Extratos vegetais no controle de fungos fitopatogênicos à soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Venturoso, Luciano dos Reis lattes
Orientador(a): Bacchi, Lilian Maria Arruda lattes
Banca de defesa: Vieira, Maria do Carmo lattes, Schwan-Estrada, Kátia Regina Freitas lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/274
Resumo: O trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de se utilizar extratos vegetais no controle in vitro de fungos fitopatogênicos e em relação ao tratamento e armazenamento de sementes de soja. Os ensaios experimentais foram conduzidos na Universidade Federal da Grande Dourados. Os experimentos para avaliar o controle in vitro, foram realizados inicialmente, por meio do potencial antifúngico de dez extratos vegetais, obtidos na concentração de 20%, sobre os fungos, Aspergillus sp., Penicillium sp., Cercospora kikuchii, Colletotrichum sp., Fusarium solani e Phomopsis sp. Posteriormente, foram utilizados extratos aquosos de alho, cravo-da-índia e canela, sob diferentes, metodologias de esterilização e concentrações, para analisar sua eficiência sobre a inibição do crescimento de fitopatógenos. Estes extratos foram utilizados ainda, no tratamento de sementes (400 ml/100 kg), mais o fungicida Carbendazin + Thiram (200 ml/100 kg) e a testemunha. As análises para avaliação do controle dos fungos associados às sementes foram realizadas em cinco períodos de armazenamento, 0, 35, 70, 105 e 140 dias. Foram observados que os meios de cultura contendo os extratos de cravo-da-índia, alho e canela apresentaram maior atividade antifúngica sobre os fitopatógenos, quando comparados aos demais extratos utilizados. O extrato aquoso de cravo-da-índia pode ser uma alternativa eficiente para estudos in vitro, pois o mesmo inibiu completamente o desenvolvimento de todos os fungos fitopatogênicos estudados, com a vantagem de não sofrer alterações de seus princípios ativos, quando submetido a diferentes metodologias de esterilização. Ao contrário dos extratos de alho e canela, que tiveram sua eficiência influenciada pelas diferentes metodologias utilizadas. Em relação às diferentes concentrações, verificou-se que o efeito dos extratos vegetais sobre o desenvolvimento dos fitopatógenos foi dependente das concentrações utilizadas. O controle dos fungos associados às sementes de soja, com a utilização dos extratos vegetais, não ocorreu sobre toda a micoflora encontrada, no entanto, em relação à qualidade fisiológica tanto o produto químico como os extratos vegetais foram eficientes na manutenção da qualidade das sementes quando armazenadas.