O Comércio fronteiriço entre Foz do Iguaçu – BR e Ciudad del Este – PY: uma análise a partir da perspectiva de consumo dos moradores locais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pereira, Camila Manoel lattes
Orientador(a): Mondardo, Marcos Leandro lattes
Banca de defesa: Dorfman, Adriana lattes, Goettert, Jones Dari lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1992
Resumo: O presente trabalho tem como o objetivo principal compreender o comércio que ocorre na fronteira entre o munícipio paraguaio de Ciudad del Este e o município brasileiro de Foz do Iguaçu a partir da perspectiva dos moradores locais. Buscou-se compreender quais as vantagens e/ou desvantagens em se consumir de um lado ou de outro da fronteira; além de realizar o levantamento de quais produtos são os mais consumidos pelos moradores de Ciudad Del Este no lado brasileiro, e quais os mais procurados por moradores de Foz do Iguaçu no lado paraguaio; por fim averiguar se tratasse de uma real necessidade ou apenas costume da população fronteiriça em realizar compras no país vizinho. Também foi proposto averiguar se leis como, o sistema de cotas que proíbe a entrada de determinados produtos vindos do país vizinho em território nacional colabora com o aumento da atividade de contrabandos/descaminhos, e se os moradores locais realizam contrabando ou descaminhos na tentativa de burlar/contornar a fiscalização. Para que esses objetivos fossem alcançados foram realizados diversos trabalhos de campos, leituras bibliográficas, buscas por notícias em jornais locais, entrevistas informais e recolhimento de dados em sites oficiais dos governos municipais e federais tanto do Brasil quanto do Paraguai. Por fim, concluiu-se que existe uma cultura sobre os produtos brasileiros serem de melhor qualidade em ambos os lados da fronteira, que o sistema de cota não condiz com a realidade fronteiriça e isso faz com que os moradores locais busquem por meios alternativos de transporte; além do fato de que a população paraguaia vem ao Brasil em busca de produtos do gênero alimentício e os brasileiros cruzam a fronteira em busca de produtos eletrônicos e de marcas mundiais.