Trichilia silvatica (C. DC.): Perfil fitoquímico, avaliação antioxidante e antiinflamatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Jacenir Vieira da lattes
Orientador(a): Formagio, Anelise Samara Nazari lattes
Banca de defesa: Sanjinez-Argandoña, Eliana Janet lattes, Boleti, Ana Paula de Araújo lattes, Cardoso, Claudia Andrea Lima lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1391
Resumo: Trichilia silvatica (C. DC.), Meliaceae, endêmica no Brasil e encontra-se na categoria vulnerável de extinção na lista vermelha de plantas (Red List of Thretned Plants) da IUCN (International Union for Conservation of Nature) no ano de 2004, estando presente em Dourados estado de Mato Grosso do Sul, Brasil é conhecida popularmente como café-do mato ou catiguá-branco, possui sinônimo Trichilia cuspidata (C. DC.). Estudos prévios detectaram a presença de lignanas glicosiladas, esteroides, diterpenos e sesquiterpenos nas folhas e limonóides um de seus principais componentes, bem como ação anti-inflamatória e antioxidante dos óleos essenciais obtidos a partir das folhas de Trichilia silvatica. O presente trabalho avalia o perfil fitoquímico do extrato bruto metanólico obtido através das cascas e folhas de Trichilia silvatica pelo quantitativo de fenóis totais, flavonoides, flavonol e taninos condensados pelo método fotocolorimétrico utilizando o reagente Folin-Ciocalteau bem como Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Para avaliação da capacidade antioxidante utilizou-se os ensaios 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), captura do radical livre ABTS+ e sistema beta caroteno/ ácido linoléico. A capacidade anti-inflamatória foi avaliada pelos ensaios: edema de pata, pleurisia induzida por carregenina e artrite induzida por symozan. A atividade anti-proliferativa em células tumorais foi avaliada pelo método de sulforrodamina B. Verificou-se a presença majoritária de fenóis e flavonóides nas cascas e folhas de T. silvatica e presença de ácido caféico nas folhas e cascas e ácido sináptico nas cascas. Demostrou atividade significante aos ensaios propostos em comparação ao BHT, ácido ascórbico e quercetina, apresentou ação anti-inflamatória significativa por inibir a migração de leucócitos, artrite induzida por symozan e edema de pata. Atividade antiproliferativa demostrou que o extrato obtido das folhas foi ativo contra células VERO (célula epitelial de rim de macaco verde) e PC-3 (próstata). Além disso, estudos mais detalhados sobre a composição química destes extratos, bem como estudos com outros modelos e ensaios in vivo são essenciais para caracterizar e elucidar suas ações biológicas.