Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Schulz, Gabriela
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Orientador(a): |
Roque, Fabio de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/810
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Resumo: |
Fatores ambientais locais e fatores espaciais podem atuar na estruturação das metacomunidades, mas o papel de cada um destes fatores e o papel da estratégia de dispersão dos organismos na sua estruturação ainda é controverso. Nós usamos dados de 41 ocos para avaliar o papel de fatores locais e espaciais na estruturação da metacomunidade geral, dos grupos de dispersão ativa e passiva. Nós esperávamos que condições ambientais locais explicassem a maior parcela da variabilidade na estrutura da metacomunidade de ocos de árvore, e considerando estratégias de dispersão dos organismos detectar maior importância de variáveis espaciais para os organismos com dispersão passiva comparados aos de dispersão ativa. O resultado mais evidente do nosso estudo é a grande quantidade de resíduo. No geral, não houve efeito significativo tanto do ambiente quanto do espaço na estrutura da comunidade de invertebrados, com a partição de variância revelando que a maior parcela da variabilidade não foi explicada – resíduo de 99%. Em relação ao grupo de dispersão ativa também não houve efeito significativo dos preditores, revelando um resíduo de 99% . No grupo de dispersão passiva, a maior parte da variabilidade também não foi explicada, entretanto, a parcela que corresponde ao ambiente conjuntamente com espaço explica significativamente 18% de variação. Descartando possíveis fontes de incerteza nos nossos dados, acreditamos que este estudo demonstra que um único modelo não é suficiente para explicar padrões de metacomunidades naturais, e entender os processos e mecanismos representados pelo elevado resíduo ainda permanece sem esclarecimentos nestas metacomunidades de ocos. |