Diversidade genética em populações de canafistula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.), micropropagação e produção de mudas micorrizadas em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bassan, Daniella Arai Zanetta lattes
Orientador(a): Santos, Silvia Correa lattes
Banca de defesa: Medeiros, Elias Silva de lattes, Damiani, Claúdia Roberta lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5271
Resumo: O Brasil configura dentre os países de megabiodiversidade, no entanto, atualmente os biomas Mata Atlântica e Cerrado, se encontram na lista dos “Hotspots” de biodiversidade, tornando evidente a necessidade de conservação e melhoramento dos recursos genéticos naturais. Estudos regionalizados para ampliar a base de espécies nativas e genótipos potenciais buscam maior conhecimento de espécies nativas de crescimento rápido e alta produtividade de madeira, como é o caso da canafístula. Para pesquisa sobre a diversidade genética da canafístula foi instalado em Dourados-MS, um teste de progênies e procedências de 64 genótipos de três regiões de MS e da microrregião de Lavras-MG. Os resultados mostraram a existência de variabilidade genética entre e dentro das populações para as características dendrométricas e agruparam as progênies em 03 grupos em função da divergência genética. Foram realizados também, experimentos de micropropagação in vitro para a espécie. Foram testados o tipo de explante e tempo de desinfestação para estabelecimento in vitro; concentrações de Zeatina (ZEA) 0; 2,5 e 5,0 mg L-1 na fase de multiplicação de segmentos apicais e concentrações de ácido indolbutírico (AIB): 0; 0,5 e 1,0 mg L-1 para enraizamento dos segmentos nodais caulinares. No estabelecimento in vitro verificou-se superioridade de ápices caulinares sobre segmentos nodais, com alta porcentagem de estabelecimento sem influência do tempo de desinfestação. As concentrações de zeatina testadas não foram eficientes na multiplicação in vitro de canafístula. Não foi possível estabelecer um protocolo para multiplicação e rizogênese, sugerindo possível recalcitrância (formação de calos) da espécie. Efeitos da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (Glomus clarum, Gigaspora margarita, Gigaspora albida, Clareoideoglomus etunicatum e controle sem FMA) e doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 mg kg-1) na produção de mudas de canafístula, também foram objeto de estudo e constatou-se que G. albida e C. etunicatum foram os fungos mais promissores para o crescimento e desenvolvimento de mudas de canafístula e que o excesso de P foi prejudicial à micorrização.