Termometria por infravermelho como indicador de estresse hídrico em plantas de feijão-caupi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nunes, Anísio da Silva lattes
Orientador(a): Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes
Banca de defesa: Paiva Neto, Vespasiano Borges de lattes, Ceccon, Gessi lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes, Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/427
Resumo: Objetivou-se neste trabalho avaliar a utilização da termometria por infravermelho como indicador do estresse hídrico na cultura do feijão-caupi, a partir da diferença entre a temperatura do dossel vegetativo da cultura e a temperatura do ar. Foram realizados dois ensaios, um em condições controladas, e outro a campo, ambos em Dourados, MS, Brasil, com quatro cultivares de feijão-caupi (BRS Potengi, BRS Nova Era, BRS Guariba e BRS Itaim). O ensaio em casa de vegetação foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 4x2, com quatro cultivares de feijão-caupi e dois status hídricos (com e sem déficit hídrico), com seis repetições. Para a simulação do déficit hídrico, realizou-se a suspensão da irrigação. Foram avaliadas a condutância estomática, a transpiração, a concentração de gás carbônico intercelular, a taxa fotossintética, a eficiência no uso da água, a temperatura foliar, a temperatura ambiente, o déficit da pressão de saturação de vapor no ar e a radiação solar global incidente. No experimento a campo, realizado em delineamento de blocos casualizados, com quatro cultivares e três repetições, além das avaliações anteriores, foi calculado o índice de estresse hídrico da cultura em um período de estiagem de quinze dias após a precipitação pluvial, com leituras aos 38, 43, 48 e 53 dias após a semeadura. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que o déficit hídrico em plantas de feijão-caupi resulta na diminuição da condutância estomática, da transpiração, da taxa fotossintética e da concentração de carbono intercelular, com diminuição a valores próximos de zero para as três primeiras características; o fechamento estomático em plantas sob déficit hídrico é compensado pelo aumento na eficiência instantânea do uso da água; a termometria por infravermelho pode ser utilizada para estimar indiretamente a disponibilidade hídrica no solo em plantas de feijão-caupi, com base na diferença entre temperatura foliar e do ar; o modelo de índice de estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi deve levar em consideração, além da diferença entre temperatura foliar e temperatura do ar, o déficit da pressão de saturação de vapor no ar e a radiação solar global incidente; e que a fórmula proposta para o índice de estresse hídrico da cultura do feijão caupi é válida para a aferição indireta das condições hídricas das plantas.