Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Batista, Jamille Débora de Oliveira
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Orientador(a): |
Gandra, Jefferson Rodrigues
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Banca de defesa: |
Del Valle, Tiago Antonio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/947
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Resumo: |
Com o maior uso de ferramentas tecnológicas nos sistemas de produção animal, a silagem de milho transformou-se no alimento volumoso de maior ocorrência e utilização no Brasil. Mas, apesar das características que tornam o milho um alimento muito utilizado na nutrição animal e o principal ingrediente na confecção de silagens, a maioria dos híbridos cultivados no Brasil possui alta vitreosidade, o que limita a sua digestibilidade. Por esse motivo, a adição de compostos enzimáticos na dieta animal tem sido utilizada mais frequentemente. Assim, objetivo deste experimento foi avaliar os efeitos de enzimas amilolíticas e do tempo de armazenamento sobre as perdas fermentativas, estabilidade aeróbica, composição químico-bromatológico, perfil fermentativo e microbiológico e atividade enzimática da silagem de milho reidratado. Foram utilizados 120 silos experimentais, divididos em 3 tratamentos: 1- COM (sem adição de enzima amilolítica); 2- α-AMI (amilase, Kerazyme 3035, atividade enzimática 300 U mL-1); 3- GLU (glucoamilase, Kerazyme 4560, atividade enzimática 300 U mL-1). Todos os silos foram inoculados com L. plantarum (4,0 × 1010 UFC g-1) e P. acidipropionici (2,6 × 1010 UFC g-1) adicionado a 4 g t-1. Os silos foram abertos a cada 30 dias durante 240 dias de armazenamento. Os dados foram submetidos a análise de variância utilizando-se o PROC MIXED do SAS 9.3. Longos períodos de armazenamento e a adição de amilases influenciaram negativamente as perdas fermentativas, a estabilidade aeróbica, reduziu os teores de MS, amido, CNF, DIVMS e aumentaram as concentrações de PB, EE, lignina e EB. Houve redução do pH, acetado e butirato e aumento na concentração do etanol e lactato comparando os silos acrescidos de enzimas ao controle. A inclusão de enzimas não aumentou a população de bactérias ácido láticas e não estabilizou a população de fungos e leveduras ao longo do tempo. Dessa forma, ao longo do tempo as modificações ocasionadas pela inclusão das enzimas alteraram mais de forma negativa os aspectos avaliados do alimento, por isso mais estudos são necessários para entender o funcionamento desses compostos dentro do silo e assim poder definir modelos que tonem seu uso mais efetivo. |