Distribuição espacial de infecção humana por dengue, chikungunya e zika

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Juliano Rosa do lattes
Orientador(a): Fernandes, Wedson Desidério lattes
Banca de defesa: Raizer, Josué lattes, Almeida, Paulo Silva de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1151
Resumo: Dengue, Chikungunya e Zika são agravos de transmissão vetorial, cuja ocorrência acompanha o início do período das chuvas no verão, que propiciam condições favoráveis para o aumento da densidade populacional de seus vetores, Aedes aegypti e Ae. albopictus. O objetivo desta pesquisa foi relacionar os níveis de incidência de infecção humana por dengue, chikungunya e zika em áreas com infestação por Ae. aegypti, na área urbana do município de Dourados, Mato Grosso do Sul, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2017. Para os anos pesquisados, o total por dengue foi de 4.025 casos confirmados; por chikungunya foram dois e por zika 14. Os índices de infecção humana por dengue foram maiores no período epidêmico nos quatro anos avaliados acompanhando o aumento dos índices de infestação do vetor Ae. aegypti no período das chuvas. A infecção humana por dengue foi maior no ano de 2015 e 2016 provocando duas epidemias consecutivas e ambas ocorreram com o índice de infestação de Ae. aegypti acima de 4%. No entanto, nos períodos interepidêmicos, as infecções por dengue não foram dependentes do índice de infestação predial. As duas subsequentes epidemias, provavelmente provocadas pela introdução do sorotipo 4, ocorreram independentemente de qualquer medida de controle e condições ambientais, explicadas pela dinâmica de circulação viral, com esgotamento de suscetíveis em 2017.