Produção de carvão ativado a partir do pecíolo do babaçu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Giulyane Felix de lattes
Orientador(a): Carvalho, Cláudio Teodoro de lattes
Banca de defesa: Arruda, Eduardo José de lattes, Solaliendres, Marcelina Ovelar lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1476
Resumo: No presente trabalho utilizou-se o pecíolo da folha da palmeira Babaçu como matéria-prima alternativa para a produção de carvão ativado microporoso, sendo este um material de baixo custo, renovável e encontrado abundantemente, o qual é descartado naturalmente pela palmeira Babaçu. O carvão ativado foi produzido a partir de ativação química, utilizando hidróxido de potássio como agente de ativação. A caracterização foi realizada por termogravimetria e análise térmica diferencial simultânea (TG-DTA) para estudo da estabilidade térmica do material, bem como determinar os teores de cinzas. Os óxidos metálicos presentes nas cinzas das amostras dos carvões ativados, bem como na matéria-prima in natura foram determinados em um espectrômetro de energia dispersiva de raios-X. A área superficial e a distribuição do tamanho dos poros foram avaliadas utilizando as isotermas de adsorção e dessorção de nitrogênio gasoso a 196,15 ºC com áreas superficiais estabelecidas entre 718 a 1712 m2 g-1, enquanto as principais mudanças morfológicas de superfície do material foram elucidadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), os principais grupos de superfícies foram determinados utilizando a técnica de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier. A capacidade de adsorção dos carvões ativados foi determinada empregando o corante catiônico, azul de metileno, com a técnica UV-Vis em comprimento de onda máximo de 664 nm. Os resultados obtidos para os carvões ativados mostram que esses podem ser empregados como excelentes adsorventes de corantes catiônicos dissolvidos em meio aquoso, além de potencial material para retenção de poluentes gasosos em função de sua estrutura microporosa.