Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Carlos Barros
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Orientador(a): |
Bellotti, Karina Kosicki
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Banca de defesa: |
Chamorro, Cándida Graciela
,
Wirth, Lauri Emilio
,
Souza, Edilson Soares de
,
Marchi, Euclides
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Paraná
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em História
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Departamento: |
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2921
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Resumo: |
O protestantismo e suas iniciativas de fraternidade e de cooperação eclesiástica são os temas centrais de análise e desenvolvimento desta tese. A abordagem compreende os últimos anos do século XIX e os últimos anos da década de 1930, período em que foram desenvolvidas ações que almejaram fortalecer a solidariedade e promover a cooperação entre as diferentes igrejas no país. Analiso as iniciativas de lideranças eclesiásticas e de igrejas protestantes para superarem as diferenças denominacionais e se orientarem pela visão de ecumene, isto é, da unidade subjacente às diversidades e da consciência de habitar um único e mesmo mundo. Tais esforços compuseram o ecumenismo protestante no país, apreendido como um importante forjador de sentidos e aglutinador de forças, no contexto das disputas no campo religioso, para fazer-se representar perante a sociedade brasileira e para se opor aos demais concorrentes, sobretudo ao catolicismo. Se esses esforços, por um lado, mobilizaram líderes e fiéis na busca por uma unidade do cristianismo protestante, por outro, evidenciaram os interesses particulares e exclusivistas, presentes no interior das próprias igrejas. O estudo se deu por meio da análise de fontes, como jornais, relatórios, cartas, atas, folhetos e livros produzidos, em sua maior parte, pelas igrejas e entidades de cooperação protestantes. A análise permitiu constatar que, embora o desejo pela “unidade do corpo de Cristo”, ancorado em concepções como a de “igreja universal”, tenha mobilizado os protestantes e servido como sustentáculo para afirmar a “coesão do protestantismo”, o partidarismo denominacional esteve sempre à espreita. Um constante confronto entre unidade e (des)unidade. |