Unum corpus sumus in Cristo?: iniciativas de fraternidade e cooperação protestante no Brasil (1888-1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gonçalves, Carlos Barros lattes
Orientador(a): Bellotti, Karina Kosicki lattes
Banca de defesa: Chamorro, Cándida Graciela lattes, Wirth, Lauri Emilio lattes, Souza, Edilson Soares de lattes, Marchi, Euclides lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Paraná
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em História
Departamento: Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2921
Resumo: O protestantismo e suas iniciativas de fraternidade e de cooperação eclesiástica são os temas centrais de análise e desenvolvimento desta tese. A abordagem compreende os últimos anos do século XIX e os últimos anos da década de 1930, período em que foram desenvolvidas ações que almejaram fortalecer a solidariedade e promover a cooperação entre as diferentes igrejas no país. Analiso as iniciativas de lideranças eclesiásticas e de igrejas protestantes para superarem as diferenças denominacionais e se orientarem pela visão de ecumene, isto é, da unidade subjacente às diversidades e da consciência de habitar um único e mesmo mundo. Tais esforços compuseram o ecumenismo protestante no país, apreendido como um importante forjador de sentidos e aglutinador de forças, no contexto das disputas no campo religioso, para fazer-se representar perante a sociedade brasileira e para se opor aos demais concorrentes, sobretudo ao catolicismo. Se esses esforços, por um lado, mobilizaram líderes e fiéis na busca por uma unidade do cristianismo protestante, por outro, evidenciaram os interesses particulares e exclusivistas, presentes no interior das próprias igrejas. O estudo se deu por meio da análise de fontes, como jornais, relatórios, cartas, atas, folhetos e livros produzidos, em sua maior parte, pelas igrejas e entidades de cooperação protestantes. A análise permitiu constatar que, embora o desejo pela “unidade do corpo de Cristo”, ancorado em concepções como a de “igreja universal”, tenha mobilizado os protestantes e servido como sustentáculo para afirmar a “coesão do protestantismo”, o partidarismo denominacional esteve sempre à espreita. Um constante confronto entre unidade e (des)unidade.