Aporte de carbono ao solo por sistemas de monocultura, sucessão e rotação de culturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Secretti, Mateus Luiz lattes
Orientador(a): Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes
Banca de defesa: Vitorino, Antonio Carlos Tadeu lattes, Viana, Eloise Mello lattes, Salton, Júlio Cesar lattes, Tomazi, Michely lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/471
Resumo: Perda na qualidade dos solos pelos cultivos consecutivos e a baixa diversidade de espécies cultivadas, como a sucessão e o monocultivo, gerando declínio nos sistemas produtivos e altos custos. Objetivou-se estudar as variações de aporte de carbono ao solo cultivado com combinações de culturas em Mato Grosso do Sul. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD, Dourados, MS e desenvolveu-se nas safras 2013/14, 2014/15 e 2015/16, sendo conduzido em delineamento em blocos casualizados com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a sequência de culturas de outono-inverno em cada ano: 2013: pousio; milho; milho+braquiária; milho; braquiária; trigo; pousio; nabo; ervilhaca; Crotalaria ochroleuca. 2014: pousio, milho; milho+braquiária; milho; feijão; nabo; pousio; cártamo; aveia; combinado (nabo+ervilhaca+aveia). 2015: pousio; milho; milho+braquiária; milho; braquiária mais ervilhaca; trigo pousio; Crotalaria spectabilis; combinado (nabo+ervilhaca+aveia). Foram avaliados a quantidade de massa seca aportada sobre cada sistema, estoque de carbono orgânico total em diferentes camadas, taxa de acúmulo anual de carbono e taxa de acúmulo de carbono em função do tempo pela equação de Henin e Dupuis (1945). As comparações das médias foram feitas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Para analisar os coeficiente K1 e K2 e a dinâmica da matéria orgânica os valores foram comparados numericamente. Os tratamentos T3 e T5 apresentam maiores valores de estoque total de carbono ao solo, após seis anos de condução. Conforme o modelo de Hennin e Dupuis (1945) os sistemas T1, T2, T4 e T7 resultam e perda do estoque de C no solo, e assim não são sustentáveis sob o aspecto agronômico.