Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Luana Maria Gutierres
 |
Orientador(a): |
Mondardo, Marcos Leandro
 |
Banca de defesa: |
Goettert, Jones Dari
,
Leite, Eudes Fernando
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1173
|
Resumo: |
Este trabalho analisa o processo de reterritorialização de migrantes árabes na fronteira de Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã (Brasil). O objetivo focaliza o trabalho destes migrantes nas relações comerciais, nas práticas religiosas e nas relações afetivas, a exemplo dos casamentos de homens árabes com mulheres brasileiras e paraguaias. Para compreender esta fronteira faz-se necessário analisar os fatores que atraíram os imigrantes árabes por meio das relações comerciais e geopolíticas construídas entre Brasil e Paraguai. Realizamos pesquisa bibliográfica sobre a fronteira, identidades e imigrantes árabes, bem como realizamos entrevistas, conversas informais, e trabalho de campo exploratório em “espaços de/com árabes”, como na mesquita, nos cemitérios, nas residências e nas lojas. Elaboramos uma cartografia e constatamos que o centro comercial da fronteira paraguaia concentra o maior número de lojas árabes; já os bairros onde residem esses imigrantes estão no lado brasileiro. Isso se deve a fatores como o câmbio (moeda) e a segurança alegados pelos imigrantes. Assim, essa pesquisa permite afirmar que na fronteira o imigrante árabe, no processo de reterritorialização, está reelaborando a sua identidade, ora afirmando, ora negociando sua presença nos mais variados espaços que ocupa, vive e frequenta. O imigrante árabe se reterritorializa principalmente em suas práticas religiosas na mesquita, na cidade de Ponta Porã e no trabalho como as lojas comerciais na cidade de Pedro Juan Caballero. Por fim, constatamos que as mulheres árabes, brasileiras e paraguaias, mantém dependência econômica dos maridos árabes. |