Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Johnny dos Santos
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Orientador(a): |
Pinheiro, Alexandra Santos
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Banca de defesa: |
Tedeschi, Losandro Antônio
,
Pascolati, Sonia Aparecida Vido
,
Bungart Neto, Paulo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/963
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Resumo: |
Hilda Hilst, mais conhecida por suas poesias e por seus livros considerados eróticos, foi a dramaturga escolhida para essa pesquisa, que valora o conhecimento literário e o cênico. Ao levar o teatro e a dramaturgia para a assimilação do saber acadêmico e da divulgação cultural, colaboramos com as duas universidades públicas do estado do Mato Grosso do Sul, que atuam no estudo da cena em seus cursos de teatro, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS). Buscamos inovar os caminhos que podemos traçar no campo da literatura, na construção da cultura e no reconhecimento da história do país de forma interdisciplinar. Nesta dissertação, analisamos as reapresentações do estado de exceção em quatro das oito peças teatrais escritas por Hilda Hilst, no período de 1967 a 1969: O visitante, As aves da noite, O novo sistema e O verdugo. Identificamos como a escrita de Hilda Hilst representou, em suas peças teatrais, a ditadura militar brasileira; verificamos como as peças cumprem um papel duplo: o de representar e o de refletir sobre o momeno histórico; por fim, exploramos as ideias de repressão vividas no regime militar, apontadas em sua obra. A mimésis é o conceito que guiou o olhar desta pesquisa, cuja metodologia foi de cunho bibliográfico. Os teóricos selecionados para a discussão foram Lima (2003), Compagnon (2003), Burnier (2009), Aristóteles (2008), Chartier (2002), dentre outros que se fizeram necessários durante a análise. O estudo recuperou a história do país e suas representações sociais, religiosas e culturais por meio das peças analisadas. Constatamos, também, aspectos biográficos presentes nas escritas de Hilda Hilst, vinculando a escrita teatral da autora à sua primeira experiência escrita, a poesia. A escrita teatral, portanto, é uma das experiência literária que permitiu que Hilda Hilst tivesse maior sucesso em sua escrita ficcional. Por fim, concluímos que o estado de exceção representado pela autora aborda não só o estado autoritário em que o país vivia, mas se direciona a tudo aquilo que pode aprisionar o homem e sua alma como a religião, os padrões sociais, a política e as contradições da justiça, do homem e de Deus. |