Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Geyssane Farias de
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Orientador(a): |
Caldara, Fabiana Ribeiro
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Banca de defesa: |
Felix, Gisele Aparecida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1039
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Resumo: |
A presente pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar diferentes estratégias de enriquecimento ambiental sobre o comportamento de suínos na fase de creche, manutenção do interesse dos animais pelos enriquecedores e seus reflexos perante situações emocionalmente negativas. Foram utilizados 425 leitões, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em cinco tratamentos, com 85 repetições por tratamento. Os tratamentos utilizados foram: T1- Controle sem objeto enriquecedor (C); T2- Caixa de madeira com pipoca e maravalha (CM); T3- Objetos confeccionados com mangueira plástica (MP); T4- CM e MP concomitantemente e T5- CM ou MP em dias alternados. Durante 10 dias foram realizadas observações comportamentais, sendo oito horas diárias, em quatro períodos de duas horas. Ao final das avaliações comportamentais foram realizados quatro testes distintos: a) agressividade perante um membro desconhecido no grupo, b) aproximação de humanos, c) área desconhecida e d) objeto novo. Não houve efeito (p>0,05) do tipo de enriquecimento oferecido ou da estratégia de fornecimento adotada sobre o tempo de interação dos leitões com os enriquecedores. Animais mantidos em ambiente sem estímulo apresentaram maior frequência (p<0,05) de comportamentos indesejados (sucção, agonísticos e belly nosing) em relação aos demais tratamentos, independentemente do tipo ou estratégia de enriquecimento adotada. Leitões mantidos em ambientes sem estímulos, quando isolados em um novo ambiente, apresentaram maior frequência para os comportamentos defecando, urinando e tentativas de fuga, maior número e duração da vocalização (p<0,05). Leitões criados em ambiente enriquecido apresentaram maior frequência e duração de interação com o novo objeto, além de menor tempo de latência para o primeiro contato (p<0,05). A utilização de objetos enriquecedores no ambiente de criação de leitões em fase de creche reduz comportamentos indesejados e tornam os leitões menos reativos a situações desconhecidas, reduzindo o medo e ansiedade, podendo melhorar seu estado de bem-estar psicológico. |