Modos de exposição de inseticidas, estratégias químicas e tecnologia de aplicação para o manejo de percevejos fitófagos nas culturas do milho e da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vieira, Elizete Cavalcante de Souza lattes
Orientador(a): Ávila, Crébio José lattes
Banca de defesa: Fernandes, Marcos Gino lattes, Vivan, Lúcia Madalena lattes, Kassab, Samir Oliveira lattes, Bellettini, Silvestre lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5172
Resumo: Os percevejos pentatomídeos fitófagos estão entre as principais pragas que atacam os cultivos de soja e de milho no Estado de Mato Grosso do Sul, causando perdas e sendo de difícil controle. Esta pesquisa teve três diferentes objetivos, como seguem: avaliar a ação de inseticidas em diferentes modos de exposição para adultos de Dichelops melacanthus (Dallas, 1851); avaliar estratégias químicas aplicadas em tratamento de sementes e em pulverização na técnica plante e aplique e sobre as plantas visando o controle de percevejos fitófagos no milho; e avaliar o efeito de diferentes pontas de pulverização e volumes de calda, em pulverização, para o controle de Euschistus heros (Fabricius, 1798) na cultura da soja. No ensaio de modo de exposição de inseticidas, adultos do percevejo D. melacanthus foram expostos exclusivamente ao contato direto, contato tarsal e ingestão, a 15 diferentes tratamentos químicos, além de uma testemunha (controle). No ensaio envolvendo tecnologia de aplicação, o controle de E. heros foi avaliado utilizando os bicos leque simples-XR Plano e cone vazio nos volumes de calda de 100, 150 e 200 L ha-1 em cada bicos de pulverização, aplicando-se o inseticida (em g i.a. ha-1 ) sulfoxaflor + lambda-cialotrina (30 + 45) na soja, além de uma testemunha sem pulverização. No ensaio com diferentes estratégias químicas para o controle de percevejos no milho, o inseticida (em g i.a./ha) imidacloprido + tiodicarbe (25,0 + 75,0) foi utilizado em tratamento de sementes, enquanto que a mistura inseticida (em g i.a./ha) imidacloprido + beta-ciflutrina (100,0 + 12,5) foi aplicada em pulverização através da técnica plante e aplique e aos 3 e 10 dias após a emergência (DAE) do milho. Estes tratamentos foram avaliados isoladamente ou em associação, além de um tratamento testemunha. Os resultados evidenciaram que o modo de exposição mais eficaz para o controle de adultos D. melacanthus é através do contato direto do inseto com a calda inseticida pulverizada sobre o mesmo, seguido pelo contato tarsal e o modo ingestão. No ensaio sobre tecnologia de aplicação, os dois tipos de pontas de pulverização apresentaram resultados semelhantes no controle de E. heros, enquanto o maior volume de calda testado mostrou-se mais promissor para o controle dessa praga. No experimento com diferentes estratégias para o controle químico de percevejos no milho, o tratamento de sementes em associação à pulverização nos estádios iniciais do milho apresentou-se como as táticas mais eficazes para a proteção inicial das plantas dessa cultura ao ataque de percevejos. Já pulverização exclusiva do inseticida em plante e aplique mostrou-se, de modo geral, ineficaz para proteção do milho ao ataque de percevejos.