Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Annye de Picoli
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Orientador(a): |
Silva, Aline Maira da
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Banca de defesa: |
Célio Sobrinho, Reginaldo
,
Martins, Morgana de Fátima Agostini
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1337
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Resumo: |
A inclusão escolar é amplamente discutida nos dias atuais, assim como o debate sobre como buscar e implementar meios para que esse processo seja bem-sucedido. Todos aqueles que estão envolvidos, de forma direta ou indireta, com a escolarização dos alunos com deficiência no ensino regular (alunos, professores, gestores escolares, familiares, entre outros) precisam ser considerados. Em vista disso, é de suma importância que as pesquisas sobre inclusão escolar também voltem sua atenção para os familiares dos alunos. O objetivo geral do estudo foi identificar e descrever as opiniões de familiares sobre a relação entre profissionais da escola e a família do aluno com deficiência intelectual. O estudo utilizou a abordagem qualitativa de pesquisa e envolveu entrevista coletiva. Participaram do estudo 21 familiares (mães, pais e responsáveis) de alunos com deficiência intelectual de quatro escolas municipais da rede regular de ensino. Os participantes foram divididos em quatro grupos com os quais foram realizadas as entrevistas coletivas. A idade dos familiares variou entre 26 e 67 anos. Quanto ao grau de escolarização, a maior parte possui ensino fundamental incompleto. A maioria dos familiares é casada e desenvolve atividades assalariadas na indústria, comércio e construção civil. Os filhos com deficiência intelectual escolarizados nos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública municipal têm idade entre seis e 14 anos, frequentam a sala de recursos multifuncional (SRM) no contra turno, havendo entre eles usuários de serviços de saúde na rede filantrópica e pública. A composição do número de filhos indica famílias com um ou dois filhos que não recebem benefícios sociais. Todas as reuniões foram filmadas, e posteriormente transcritas. Para analisar as transcrições foi utilizada, como técnica de análise de conteúdo, a análise categorial. Foi possível, por meio da análise qualitativa, a identificação e descrição dos comportamentos indicativos da parceria entre escola e familiares dos alunos com deficiência intelectual. Foram identificadas três grandes categorias: (1) relação entre a família e os profissionais da escola; (2) relação entre a família e a professora da sala comum; (3) relação entre a família e a professora da SRM. Quanto à participação dos membros da família durante a pesquisa, cabe ressaltar a presença paterna nas reuniões. Neste sentido para o estabelecimento e o fortalecimento desta parceria acredita-se que dar voz aos familiares, oportunizará o conhecimento sobre a percepção entre a relação família e escola do ponto de vista de familiares sobre o processo de inclusão escolar de seus filhos. Espera-se que a descrição das estratégias utilizadas pelos familiares e pelos profissionais da escola para estabelecer e manter a parceria com os familiares dos alunos com deficiência intelectual possam direcionar ações futuras no âmbito escolar. |