Acúmulo de biomassa, composição química e digestibilidade de capim-massai (Panicum maximum) consorciado com milho e leguminosas forrageiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gama, Tatiana da Costa Moreno lattes
Orientador(a): Lempp, Beatriz lattes
Banca de defesa: Zimmer, Ademir Hugo lattes, Vitorino, Antonio Carlos Tadeu lattes, Daniel, Omar lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/424
Resumo: O experimento foi realizado no período de dezembro de 2007 a junho de 2011 em Campo Grande – MS, as forrageiras foram implantadas em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico da classe textural areno-argilosa. O objetivo foi avaliar a utilização de leguminosas (cinco espécies lenhosas: Albizia lebbeck, Cratylia argentea, Dipteryx allata (Baru), Leucena híbrida (L. leucocephala + L. diversifólia) e Leucaena leucocephala cv. Cunningham e a herbácea Arachis pintoi) em consórcio com o Panicum maximum cv. Massai, implantados em sistema de integração com a cultura do milho. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições. A produtividade do milho (kg.ha-1), a massa seca de palha, sabugo e resteva foram avaliados em maio de 2008. Foram realizados cinco cortes para avaliação do acúmulo de biomassa seca do capim-massai e dois cortes para verificar o acúmulo das leguminosas lenhosas, durante a fase de estabelecimento do consórcio. Nessa fase, verificou-se a viabiliadade dos sistemas de integração, onde a produtividade de grãos de milho e o acúmulo de massa seca total nos consórcios foram considerados satisfatórios, apesar de haver interferência negativa na produtividade de grãos quando comparado ao milho solteiro. O capim-massai teve seu crescimento limitado quando cultivado em consórcio com o milho em comparação ao monocultivo. Os consórcios de milho e capim-massai com as leguminosas lenhosas, Leucaena leucocephala cv. Cunningham, Leucena híbrida e Albizia lebbeck, apresentaram acúmulo de biomassa satisfatório. A Cratylia argentea apresentou baixo acúmulo de biomassa durante a fase de estabelecimento e o Baru não apresentou potencial para compor este tipo de consórcio. As avaliações de acúmulo de biomassa e valor alimentício das forrageiras realizadas após a colheita do milho, fase de manutenção dos consórcios, ocorreram no período de junho de 2008 a outubro de 2010. Verificou-se que os resíduos culturais do milho proporcionaram melhores condições de crescimento para o capim-massai durante a época da seca. Os consórcios de capim-massai com as leguminosas lenhosas, com exceção do Baru, são considerados viáveis, confirmando os benefícios da implantação deste tipo de sistema integrado de produção. A Leucaena leucocephala cv. Cunningham e Leucena híbrida apresentaram os maiores acúmulos de forragem dentre as leguminosas estudadas, tendo também proporcionado o melhor valor alimentício dentre os arranjos testados. O Arachis pintoi tem pequena participação no acúmulo total de forragem, com maior crescimento ao longo do tempo, evidenciando que seu estabelecimento é lento. Portanto, o sistema de integração da cultura do milho com as leucenas e o capim-massai é viável; essas espécies de leguminosas apresentam desempenho semelhante ao capim-massai em monocultivo recebendo alta adubação nitrogenada.