Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Reis, Grazieli Frota dos
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Orientador(a): |
Bacchi, Lilian Maria Arruda
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Banca de defesa: |
Robaina, Antonio Dias
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Giurizatto, Maria Izabel Kruger
,
Schwan-Stofffel, Adriana Viana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/217
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Resumo: |
Avaliou-se detecção, transmissão e controle de Sclerotinia sclerotiorum associados a sementes de soja. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de Fitopatologia da UFGD em Dourados-MS. Com o objetivo de avaliar a transmissão semente-plântula do patógeno, sementes de soja inoculadas artificialmente com o patógeno foram misturadas a sementes sadias, estabelecendo-se cinco níveis de incidência (0, 2, 4, 8 e 10%). As sementes foram semeadas em solo + areia, em caixas plásticas, marcando-se a posição das sementes inoculadas. Avaliou-se a porcentagem de emergência aos 7 e 15 dias após a semeadura. O fungo foi observado em todas as plântulas oriundas de sementes inoculadas, mesmo naquelas que não apresentavam sintomas da doença. Nas plantas imediatamente ao lado das inoculadas, detectou-se a presença do patógeno em cerca e 39% delas à temperatura de 22° C, e 16,4% a 27° C. Nas plantas em segunda posição, a porcentagem média de presença do fungo foi de 23,35% e 8,75%, para 22 e 27° C, respectivamente. Lotes de sementes de soja produzidas e comercializadas no Mato Grosso do Sul nas safras 2008/09 e 2009/10 foram analisados quanto à sanidade pelo método do rolo de papel. A frequência de S. sclerotiorum variou de 1,2% a 11,1% na safra 2008/09 e 1% a 9,1% na safra 2009/10, enquanto que a incidência na safra 2008/09 ficou entre 0,25% e 0,75% e na safra 2009/10 foi de 0,25% a 1,5%. Estudando a sensibilidade in vitro de S. sclerotiorum aos fungicidas: cloreto de benzalcônio, captana, fluazinam, fluopiram, iprodiona, procimidona e tiofanato metílico em seis concentrações (0,1; 0,5; 1; 2,5; 5 e 10 µg.mL-1) e cinco repetições, observou-se menor taxa de crescimento com o uso do fungicida procimidone a 0,1 µg.mL-1. A partir de 1 µg.mL-1 os fungicidas fluazinam e procimidone inibiram por completo o crescimento micelial e por consequência a produção de escleródios do fungo. Em doses superiores, os fungicidas captana, fluopiram, iprodiona e tiofanato metílico, mostraram-se eficientes em inibir o desenvolvimento de S. sclerotiorum alcançando 100% de inibição na germinação miceliogênica, enquanto o fungicida cloreto de benzalcônio inibiu em apenas 16% o desenvolvimento do fitopatógeno, não afetando a produção de escleródios. |