Variação do modelo arquitetônico de Acromyrmex balzani (Emery, 1890): relação química e nível de tolerância intercolonial como pista para comportamento polidômico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Batista, Nathan Rodrigues lattes
Orientador(a): Antonialli Júnior, William Fernando lattes
Banca de defesa: Pereira, Márlon César lattes, Fernandes, Wedson Desidério lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/942
Resumo: Os ninhos em formigas são de extrema importância para manutenção de sua sociedade, e a arquitetura destes ninhos podem variar de acordo com as condições encontradas em cada ambiente. Além disso, há casos em que uma colônia pode ocupar mais de um espaço físico, estruturando ninhos polidômicos. Nestes casos, testes de agressividade que costumam serem usados para delimitar fronteiras entre colônias, podem apresentar complicações, visto que este comportamento pode sofrer influência de uma série de variáveis. Neste estudo, avaliamos o modelo arquitetônico da formiga Acromyrmex balzani (Emery, 1890), nunca antes estudado na região, além de investigar a relação química entre as colônias e se o nível de agressividade pode ser um parâmetro confiável para determinar se suas colônias se estruturam em ninhos polidômicos. Após escavar, medir e esquematizar as estruturas dos ninhos, um modelo 3D foi gerado para melhor visualização de todo o ninho. Todos os ninhos apresentaram chaminé e montículos de terra na superfície. A estrutura interna dos ninhos demonstrou variação no número de túneis de ligação entre as câmaras, nunca antes relatado para espécie. Não houveram comportamentos agonísticos em nenhum dos encontros intercoloniais, mesmo entre grupos que apresentaram diferença significativa em sua composição química colônial. Além disso, grupos quimicamente coesos continham mais de uma colônia em que a rainha estava presente. Portanto deve-se utilizar o nível de agressividade em encontros induzidos com cautela para avaliar se esta espécie organiza suas colônias em ninhos polidômicos.