Ecofisiologia de Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae) sob estresse hídrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nunes, Danieli Pieretti lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Holsback, Zildamara dos Reis lattes, Carnevali, Natália Hilgert de Souza lattes, Vieira, Maria do Carmo lattes, Rezende, Rodrigo Kelson Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/465
Resumo: No Cerrado observa-se possui variação Temporal na disponibilidade de recursos, principalmente hídricos, que são essenciais na fisiologia da planta. Portanto, para ocupar esses ambientes as plantas apresentam adaptações morfológicas e/ou fisiológicas que asseguram a obtenção e utilização eficiente dos recursos disponíveis nos locais onde elas ocorrem. Assim o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho germinativo das sementes, o crescimento inicial e a qualidade das mudas de Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae) bem como seu metabolismo hídrico e fotossintético, e assim, verificar respostas adaptativas ou de tolerância ao estresse hídrico. No experimento um os tubetes foram irrigados de forma a manter 25, 50, 75 e 100% da capacidade de retenção de água (CRA) e foram mantidos sob cobertura. Para todas as características avaliadas no cap 1. a melhor CRA foi de 75%. No segundo experimento, os vasos foram distribuídos em dois lotes sendo: 1 – Controle, onde a hidratação das plantas ocorreu periodicamente a fim de manter 75% da capacidade de retenção de água e, o tratamento 2 – caracterizado pelo estresse, onde houve a suspensão da irrigação até que a taxa fotossintética apresentasse níveis próximos de zero, quando as plantas foram irrigadas novamente e subsequente irrigação diária por doze dias, mantendo 75% da capacidade de retenção de água seguido de mais um ciclo de suspensão da irrigação e retomada da irrigação. Para avaliar o efeito do déficit hídrico intermitente, no início do experimento, e/ou durante a suspensão da irrigação e reirrigação, e quando as taxas fotossínteticas aproximarem de zero as plantas foram avaliadas em 4 épocas (T0, 1º F0, 1º S/R, 2º F0). O estresse hídrico reduziu significativamente a fotossíntese, a transpiração condutância estomática, a eficiência de carboxilação da rubisco, os teores de clorofila e o número de folhas e consequentemente o crescimento das plantas de S. terebinthifolius. As plantas recuperaram a eficiência de carboxilação da rubisco mas não a taxa fotossintética após a reidratação. O índice de qualidade de Dickson não variou nas plantas estressadas sendo maior para as plantas controle. As enzimas antioxidantes aumentaram tanto na parte aérea quanto na raiz em resposta ao estresse. O estresse hídrico reduz significativamente o crescimento e a qualidade das mudas de S. terebinthifolius Raddi que não se recuperaram pós a reidratação. Não houve alteração no número e disposição das camadas dos tecidos, no entanto, houve redução na espessura das estruturas/tecidos foliares com o déficit hídrico.