Rugosidade superficial do solo e índices relacionados, sob diferentes sistemas de manejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Panachuki, Elói lattes
Orientador(a): Alves Sobrinho, Teodorico lattes
Banca de defesa: Bertol, Ildegardis lattes, Vitorino, Antonio Carlos Tadeu lattes, Souza, Cristiano Márcio Alves de lattes, Silva, Heraldo Peixoto da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/215
Resumo: O trabalho foi realizado em Dourados, MS, em solo classificado como Latossolo Vermelho aluminoférrico típico, com declividade média de 0,03 m m-1, na área experimental da EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. A rugosidade superficial do solo é formada pelo preparo mecânico, sendo influenciada também pelo tipo e quantidade de resíduo vegetal, dentre outros fatores, enquanto, sua persistência temporal depende principalmente da chuva. Com o objetivo de avaliar a influência do preparo do solo e do resíduo vegetal na rugosidade superficial do solo, bem como a persistência da mesma sob chuva simulada, e quantificar a erosão hídrica, conduziu-se a presente pesquisa nos sistemas de manejo do solo semeadura direta (SD), preparo convencional (PC) e cultivo mínimo (CM), sob cultivos de soja, aveia e milho, adotando-se os níveis de cobertura do solo de 0, 2 e 4; 0, 1 e 2; e 0, 3 e 6 Mg ha-1 com resíduos vegetais de soja, aveia e milho, respectivamente. Nas unidades experimentais foram aplicadas sete chuvas, com intensidade de precipitação de 60 mm h-1 e duração de 60 minutos cada, totalizando 420 mm de lâmina de chuva. A rugosidade foi avaliada nos seguintes momentos: imediatamente antes e após o preparo do solo e imediatamente após cada uma das sete chuvas simuladas, enquanto, as perdas de água e solo, foram coletadas durante as chuvas. Os tratamentos, resultantes da combinação do tipo de preparo do solo e do nível de cobertura, foram dispostos em esquema de parcelas sub-subdivididas, segundo delineamento inteiramente casualizado. Para estudar as relações entre o índice de rugosidade e o volume de chuva, foi utilizado o modelo de regressão exponencial. Obtiveram-se valores do índice de rugosidade ao acaso entre 1,88 e 17,45 mm no cultivo de soja, de 2,15 a 17,71 mm na aveia e de 4,89 a 20,37 no milho. Os valores de perda de solo variaram de 1,4x10-3 a 116,3x10-3 Mg ha-1 h-1 e, de água, de 2,6 a 112,6 m3 ha-1 h-1. Foi possível concluir que as operações de preparo do solo, em geral, aumentaram a rugosidade superficial do solo; o cultivo mínimo foi o sistema de preparo do solo que proporcionou os maiores valores de rugosidade ao acaso; nos tratamentos sob semeadura direta sem cobertura do solo, preparo convencional e cultivo mínimo, a ação da chuva foi eficiente em promover o decaimento do microrrelevo do solo; os sistemas conservacionistas de manejo do solo mantiveram valores baixos de perdas de solo e de água.