Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Borelli, Aline Baptista
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Orientador(a): |
Biscaro, Guilherme Augusto
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Banca de defesa: |
Motomiya, Anamari Viegas de Araujo
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Lopes, Adriano da Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/533
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Resumo: |
O cultivo de milho destinado à produção de milho verde vem aumentado de forma significativa, em função de sua lucratividade, gerando assim a necessidade da utilização de manejos e técnicas que proporcionem maior qualidade ao produto final. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio sobre a qualidade e pós-colheita do milho verde para as condições de Dourado-MS. O experimento foi conduzido no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011 na área de Irrigação e Drenagem, da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados. As plantas de milho verde foram cultivadas com espaçamento de 1,0 m x 1,0 m sendo utilizado o milho Híbrido duplo AG 1051. O suprimento hídrico da cultura foi realizado por um sistema de irrigação localizada por gotejamento. Adotou-se o delineamento experimental em blocos aleatorizados com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por cinco doses de nitrogênio (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1) parceladas em seis aplicações via fertirrigação. Em todos os tratamentos a uréia foi utilizada como fonte de nitrogênio. Foram avaliados: produtividade, massa de espigas despalhadas, comprimento e diâmetro das espigas comerciais, teor de N na folha-índice, teor de clorofila, coloração dos grãos e porcentagem de espigas comerciais. De acordo com os resultados, houve efeitos significativos das doses de nitrogênio para o comprimento e a massa da espigas despalhadas, a produtividade, os teores de clorofila e de N na folha-índice, não havendo resposta para os parâmetros de porcentagem de espigas comerciais, coloração dos grãos e diâmetro de espiga. Para a montagem do experimento de pós-colheita, foram selecionadas duas espigas por repetição para cada tratamento. Foram avaliados quatros diferentes tipo de acondicionamento das espigas, sendo os tratamentos compostos da combinação de dois fatores: aplicação de doses de nitrogênio parceladas ao do ciclo da cultura (doses) e diferentes formas de acondicionamento das espigas em ambiente refrigerado (ESP= espiga sem palha e sem embalagem; EP= espiga com palha; ESP+PVC= espiga sem palha embaladas com filme plástico de PVC e ESP+R+PVC espigas submetidas a resfriamento anterior e embaladas com filme plástico de PVC). Avaliou-se a porcentagem de perda de massa (%) através de pesagem aos 2 ,4 e 7 dias após a pesagem inicial realizada logo após a colheita das espigas. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo que, com relação a interação entre as doses de nitrogênio e diferentes formas de acondicionamento, houve resposta significativa apenas para as formas de acondicionamento 1(ESP= espigas sem palha e sem embalagem) e 2( EP= espigas com palha e sem embalagem). Entretanto, quando analisado somente as diferentes formas de acondicionamento, todos os tratamentos apresentaram diferença significativa entre si, sendo que os melhores resultados foram obtidos com os acondicionamentos de espigas embaladas com filme plástico PVC, com e sem o uso do resfriamento anterior, os quais foram mais eficiente em reduzir a perda de massa peso das espigas de milho verde. |