Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Francisco da Silva
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Orientador(a): |
Calixto, Maria José Martinelli Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/793
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Resumo: |
A proposta do trabalho é pontuar alguns elementos que possam delinear o panorama das desigualdades socioespaciais na cidade de Dourados/MS, por intermédio de um recorte temporal: a década de 1970. Para tanto, destacamos a ascensão da economia agroindustrial que veio consolidar a cidade de Dourados à condição de média, proporcionando importante influência para com seu entorno, fator que desencadeia em significativas relações de interdependência. Sendo assim, a partir da década de 1970, as formas de produção, apropriação e uso do espaço urbano de Dourados reforçam o processo de desigualdade socioespacial. Na medida em que se eleva o preço da terra, as condições de uso vão se subordinando às formas de apropriação capitalista, levando a cidade a ser “invadida” pela necessidade de reprodução ampliada do capital, que se apropria e tenta sobrepor-se a necessidade de uso e reprodução da vida. Essa é a lógica que determina o acesso diferenciado à terra no interior da cidade, onde a propriedade privada impõe suas condições de troca e de acumulação, em detrimento de uma produção espacial que priorize as relações de uso. A cidade, tanto produto material quanto imaterial, é a representação das ambições contemporâneas de um modelo de sociedade desigual e contraditória. Inerente a produção do espaço está o modo de produção capitalista, que seleciona, retém e se apropria do espaço como mercadoria, subordinando as funções de uso pela troca, manipulando a política de produção e consumo do espaço aos interesses privados. Todavia, buscamos analisar a produção desigual do espaço da cidade de Dourados, tomando como objeto a questão da moradia, na tentativa de resgatar o cotidiano, as vivências e as dificuldades dos que estão na cidade, mais que parecem não ter direito a ela, que vivem às “margens” do processo de produção do espaço. |