Liberação de fósforo de fertilizantes mineral e organomineral e sua influência na fase inicial da cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Robervaldo Soares da lattes
Orientador(a): Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura lattes
Banca de defesa: Gitti, Douglas de Castilho lattes, Dupas, Elisângela lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1034
Resumo: Entre os nutrientes, o fósforo é um dos elementos de grande importância para o desenvolvimento e produção do milho, uma vez que sua disponibilidade em condições naturais é muito baixa, devida ao material de origem e a elevada capacidade de fixação de P nos solos. No solo, o fósforo é encontrado na forma inorgânica e orgânica e o fornecimento de P pode ser realizado por vários tipos de fertilizantes, entre eles o mineral e organomineral. Objetivou-se com o presente trabalho quantificar as frações inorgânicas e orgânicas de fósforo em solos de textura distinta, em função do uso de fonte de P mineral e organomineral, cultivado com milho. O experimento foi conduzido na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados- MS e foi utilizado dois solos: um Latossolo Vermelho Distrófico (LVd), de textura média e um Latossolo Vermelho Distroférrico (LVdf), de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial. Para as frações de P no solo, o delineamento utilizado foi o DIC, em esquema fatorial 2x4x5 para cada solo, onde os tratamentos foram constituídos de duas fontes de P (mineral e organomineral), quatro doses de P (0, 40, 80 e 120 mg kg-1 de P) e cinco épocas de avaliação (0, 7, 14, 28 e 49 dias após a emergência), com quatro repetições. Para as variáveis diâmetro do colmo e alturas de plantas os tratamentos foram dispostos em DIC, em esquema fatorial 2x4x10, para cada solo e os tratamentos foram constituídos de duas fontes de P (mineral e organomineral), quatro doses de P (0, 40, 80 e 120 mg kg-1 de P) e dez dias de avaliação (4, 9, 14, 18, 23, 28, 32, 37, 42 e 49 dias após a emergência - DAE), com quatro repetições. Para as variáveis área foliar (AF), massa seca de folhas (MSF), massa seca de colmo (MSC), massa seca da parte aérea (MSPA) e P acumulado na parte aérea (P acumulado), o delineamento foi disposto em DIC em esquema fatorial 2x4, sendo duas fontes de P (mineral e organomineral) e quatro doses de P (0, 40, 80 e 120 mg kg-1 de P), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: altura de plantas, diâmetro de colmo, matéria seca de folha (MSF), massa seca de colmo (MSC), massa seca da parte aérea (MSPA), P acumulado na MSPA e as frações inorgânicas e orgânicas de P. O fósforo que foi adicionado às amostras dos solos, em ambas as fontes de P, incrementou principalmente a fração não lábil e, em menor proporção, as frações que compõem o P lábil. De modo geral, em ambos os solos estudados, o P lábil foi maior quando utilizou a fonte mineral. Para o P moderadamente lábil, no solo LVd, os teores de PiNaOH 0,1 e PiNaOH 0,5 foram maiores quando utilizou a fonte mineral e o PoNaOH 0,5 com o uso da fonte organomineral, no LVdf os maiores teores de PiNaOH 0,1 e PoNaOH 0,1 foram encontrados quando utilizou a fonte mineral e o PoNaOH 0,5 com o uso da fonte organomineral. Nas frações não lábeis a fonte organomineral propiciou maiores teores de PiHCl em ambos os solos utilizados e o P residual foi a fração predominante, independente da fonte de P utilizada. Apesar das duas fontes conterem a mesma quantidade de fósforo, a fonte mineral disponibilizou maior teor de P, refletindo nos maiores valores de diâmetro do colmo, alturas de plantas, AF, MSF, MSC, MSPA e P acumulado nas plantas de milho.