Viabilidade técnica e econômica da produção de minimilho fertirrigado em Dourados-MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Jung, Leandro Henrique lattes
Orientador(a): Biscaro, Guilherme Augusto lattes
Banca de defesa: Alovisi, Alessandra Mayumi Tokura lattes, Geisenhoff, Luciano Oliveira lattes, Motomiya, Anamari Viegas de Araujo lattes, Oliveira, Gabriel Queiroz de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/470
Resumo: O minimilho vem ganhando espaço no mercado brasileiro incitado pela indústria de conserva e o País apresenta potencial produtivo e mercado consumidor. A versatilidade deste produto tem provocado a abertura de um novo nicho de mercado, principalmente, para a agricultura familiar pelo curto período necessário para cultivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar aspectos técnicos e viabilidade econômica da cultura do minimilho, cultivado sob doses de nitrogênio e potássio via fertirrigação em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi conduzido na área de irrigação e drenagem da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em Dourados, MS, no período de abril a julho de 2014. O clima da região é do tipo Cwa mesotérmico úmido e a precipitação média anual é de 1500 mm e a temperatura média do ar é de 22ºC. A cultivar de milho utilizada foi o AG 1051, um híbrido duplo com ciclo semiprecoce indicado para a produção de milho verde. O mesmo foi semeado, manualmente, no dia 4 de abril de 2014. Para isso foram confeccionadas linhas espaçadas entre 0,80 m entre si e a profundidade de semeadura de 0,05 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas com quatro blocos. As parcelas foram compostas de doses de nitrogênio (zero, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1) e as subparcelas de doses de potássio (K2O) (zero, 50, 100, 150 e 200 kg ha- 1). A cultura do minimilho foi irrigada durante todo ciclo utilizando o manejo de irrigação baseado na estimativa diária da evapotranspiração de referência e os tratamentos com nitrogênio e potássio foram aplicados utilizando um sistema de injeção de fertilizantes, tipo diferencial de pressão adaptado a pequenas áreas ou parcelas. As variáveis avaliadas foram: teor foliar de nitrogênio e potássio, altura de plantas, diâmetro do colmo, comprimento da espigueta, diâmetro da espigueta, número total de espiguetas, massa de espiguetas empalhadas, massa total de espiguetas, número de espiguetas comerciais, massa de espiguetas comerciais, porcentagem de espiguetas comerciais, eficiência agronômica de nitrogênio e potássio e máxima eficiência econômica. As variáveis foram submetidas à análise de variância e, quando significativos, foram interpretados através de estudos de regressão. Conclui-se que a massa comercial é influenciada por ambos os nutrientes, evidenciando que até o limite das doses críticas de nitrogênio e potássio cada quilograma por hectare de nitrogênio e potássio incrementa a massa de espigueta comercial em 34,28 kg ha-1. A máxima porcentagem de espiguetas comerciais é alcançada quando aplicados com a dose combinada de 159,78 kg ha-1 de N e 105,70 kg ha-1 de K2O aplicados via fertirrigação. A eficiência agronômica de nitrogênio para a cultura do minimilho fertirrigado decresce com o aumento das doses de nitrogênio na ordem de 51 g para cada quilo de nitrogênio aplicado por hectare e, a eficiência de potássio diminui na ordem de 22 g para cada quilo de K2O aplicado por hectare. O maior lucro do minimilho fertirrigado com nitrogênio e potássio é encontrado utilizando a doses associadas de 150 kg de N ha-1 e 50 kg de K2O ha-1.