Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Willian Vieira
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Orientador(a): |
Vieira, Maria do Carmo
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Banca de defesa: |
Nogueira, Cláudio Rodrigo
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Schwan-Stofffel, Adriana Viana
,
Zárate, Néstor Antonio Heredia
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Nasu, Érica das Graças Carvalho
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/481
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Resumo: |
As coberturas comestíveis são formadas a partir de matrizes poliméricas orgânicas contendo substâncias que não provocam prejuízos aos seres vivos ou que promovam melhorias em seu organismo. As matrizes orgânicas são biodegradáveis e possuem características medianamente moldáveis. Ao mesmo tempo, os compostos antimicrobianos naturais possuem boa perspectiva de uso pelo menor impacto aos seres vivos e ambiente. No entanto, são facilmente degradados, quando aplicados in situ. Por isso, a proteção desses compostos é imprescindível para serem usados em campo no controle de doenças de plantas. As coberturas comestíveis têm-se mostrado capazes de fazer esse carreamento. Porém, seu efeito sobre a fisiologia e desenvolvimento das plantas em crescimento ainda é pouco conhecido, e podem ser indicados pelos efeitos provocados pelos antitranspirantes, que também são matrizes poliméricas aplicadas em campo para reduzir a transpiração das plantas, os efeitos da geada e do estresse salino das plantas. No primeiro capítulo, fazemos uma revisão sobre a aplicação dessa classe de compostos e seu efeito no manejo alternativo de doenças e desenvolvimento de plantas. No segundo capítulo, preparamos e testamos coberturas comestíveis para controlar o oídio na cultura da Hibiscus sabdariffa. Aplicamos as seguintes substâncias: cobertura comestível 1) com amido e água (COB1), 2) com amido e extrato de Schinus terebinthifolius (EXT) (COB2), 3) com amido, gelatina e EXT (COB3) e 4) com amido, gelatina, EXT, 0,1 mg mL-1 de água, e óleo de S. molle (ÓLEO), 0,3 mg mg-1 de amido (COB4), e o 5) EXT e a 6) água (TEST) nos períodos do ciclo da cultura de 56 - 184 dias após o transplantio (DAT) ou de 112 - 268 DAT. Os resultados não indicam efeito de aquecimento foliar pelas coberturas. Indicam que o EXT e o ÓLEO reduzem a produção de folha da planta, produto comercial em determinadas regiões do mundo. As coberturas não afetaram a produção de frutos e, inconsistentemente, reduziram o diâmetro dos frutos. Porém, a COB4 controlou até 45% o oídio nas folhas em relação à ausência da cobertura, melhorando a qualidade do produto comercializado. Por isso, as coberturas comestíveis parecem ser possíveis participantes no manejo de doenças de plantas carreando compostos antimicrobianos no campo. Palavras-chave: filmes antimicrobianos, Hibiscus sabdariffa, Schinus terebinthifolius, Schinus molle, manejo alternativo de doenças de plantas. |