Crescimento e comportamento fisiológico de procedências de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em diferentes níveis de alumínio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mota, Leandro Henrique de Sousa lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Marchetti, Marlene Estevão lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/553
Resumo: A toxidez do Alumínio (Al) é considerada um dos principais fatores limitantes da produtividade agrícola em várias regiões do planeta. Diante da carência de informações sobre a tolerância do pinhão-manso ao alumínio, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e comportamento fisiológico de procedências de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em diferentes níveis de alumínio. O experimento foi desenvolvido em estufa na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), durante o período de Janeiro a Abril de 2012. A unidade experimental foi constituída de vasos com capacidade de 5,0 dm3 de solo e o substrato utilizado foi solo coletado na profundidade de 80 a 100 cm. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo que para as avaliações de crescimento, trocas gasosas e fluorescência da clorofila a o delineamento de tratamentos usado foi em esquema de parcelas subsubdivididas, na qual as parcelas foram constituídas pelos quatro níveis de alumínio no solo (0,0, 8,2, 16,5 e 24,0 mmolc dm-3), as subparcelas corresponderam as quatro procedências das sementes de pinhãomanso (P1 = Dourados-MS; P2= Montes Claros-MG; P3= Alta Floresta-MT; P4= Petrolina-PE), e as subsubparcelas consistiram nas 4 épocas de avaliação (25, 50, 75 e 100 dias após a emergência). Já para avaliação da emergência, curva OJIP da fluorescência da clorofila a e atividade enzimática os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 4, referentes aos quatro níveis de alumínio no solo e as quatro procedências de pinhão-manso. Os diferentes níveis de alumínio foram obtidos a partir da correção do solo inicial, que apresentava uma concentração de alumínio de 24,0 mmolc dm-3. Os níveis de alumínio avaliados não tiveram efeito significativo sobre a emergência das plântulas independente da procedência. O aumento dos níveis de alumínio no solo reduziu o crescimento e o acúmulo de massa seca das procedências P1-Dourados, P2-Montes Claros e P3-Alta Floresta. As trocas gasosas foram afetadas negativamente pelo alumínio e as respostas da fluorescência da clorofila indicam efeito danoso do alumínio, sendo que através do teste OJIP pode-se verificar redução da eficiência fotoquímica. A atividade das enzimas catalase, peroxidase e superóxido dismutase foram superiores na presença do alumínio para as procedências P3-Alta Floresta e P4-Petrolina, no qual este resultado somado às respostas obtidas para o crescimento e demais características fisiológicas indicam menor sensibilidade destes genótipos às condições de estresse de alumínio.