Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Paula Alves da
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Orientador(a): |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de
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Banca de defesa: |
Menegat, Alzira Salete
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Tedeschi, Losandro Antônio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1530
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Resumo: |
O objetivo da dissertação é estudar a participação de jovens mulheres e jovens homens do Coletivo de Cultura, Juventude e Comunicação/CCJC do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no estado de Mato Grosso do Sul, nos espaços de discussões coletivas – encontros regionais, estaduais, nacionais e marchas – no período de 2013-2015. Procurou-se, através das pesquisas em campo, compreender os pertencimentos estruturados e as estratégias de diálogos desses/as jovens com o MST. E se as práticas educativas e os princípios políticos do Movimento colaboram para decisão das juventudes sem terra, entre permanecer na terra ou migrar para outros espaços. Além disso, analisar as relações entre as juventudes do Coletivo e o MST no que tange à organização de ações, definição de propostas, ações políticas, elaboração de metas e projetos. Aos/às foi perguntado sobre suas expectativas quanto ao trabalho e à renda e a importância da educação para o alcance de seus objetivos. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação nos espaços de discussões coletivas, nos encontros, a relação direta entre a pesquisadora e o grupo social. As três técnicas para o desenvolvimento da pesquisa foram: a observação direta e participante, que propicia observar, o mais próximo possível, as relações entre as juventudes e os/as demais grupos; a aplicação de questionários com perguntas semiabertas respondidas durante os encontros e as atividades que foram desenvolvidas nos projetos de assentamentos do MST no estado, com um total de vinte e dois jovens e o caderno de campo com sua relevância para a análise do “não dito”. Com a pesquisa constatou-se que as juventudes ainda ocupam poucos espaços e de modo sazonal, no entanto, a prática da mística é de responsabilidade das juventudes nos espaços de discussões coletivas. Os/as jovens não estão presentes nas plenárias e nas mesas de discussões, discutem apenas os assuntos relacionados à sua realidade, as jovens mulheres lutam a cada dia com as famílias no âmbito privado e no espaço público com as lideranças masculinas, a fim de participar do Movimento. As juventudes, através de suas vozes propõem novos trabalhos para o campo, a pluriatividade como estratégia de permanência nos assentamentos, o acesso à educação com autonomia e liberdade. Resistem de diversas maneiras e continuam a luta por inserção em todos os espaços do MST, somam forças e transformam os espaços ocupados. |