Aspectos agronômicos e qualidade de silagens mistas oriundas dos consórcios de milho e crotalárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Carolina Marques lattes
Orientador(a): Orrico Junior, Marco Antonio Previdelli lattes
Banca de defesa: Machado, Luís Armando Zago lattes, Fernandes, Tatiane
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/946
Resumo: Objetivou-se avaliar as características agronômicas e valor nutricional do cultivo de milho solteiro (MIS) e dos consórcios milho + C. juncea (MCJ), milho + C. spectabilis (MCS), milho + C. ochroleuca (MCO) em dois arranjos espaciais (A1= 45 cm entre linhas, com milho e leguminosa na mesma linha; A2= 45 cm entre linhas, com milho e leguminosa em linhas alternadas). Bem como os produtos da fermentação, população microbiana e valor nutricional das silagens derivadas dos consórcios. As avaliações foram divididas em dois ensaios: Ensaio 1 – avaliação da produtividade, composição morfológica e valor nutricional dos consórcios. Ensaio 2 – avaliação dos produtos da fermentação, populações microbianas, estabilidade aeróbia e valor nutricional das silagens mistas oriundas dos consórcios. A menor produção total de milho foi encontrada para MCJ (8.280 kg/ha) devido a maior proporção de leguminosa obtida neste consórcio (39,8%). Maiores rendimentos de matéria seca (13.094 kg/ha) e proporções de colmo (275,6 g/kg) foram encontrados no arranjo A2 para MIS. A menor proporção de folhas de milho foi encontrada no arranjo A2 (167,4 g/kg). A maior proporção de folha de leguminosa foi encontrada no consórcio MCS (369,6 g/kg). Os maiores níveis de proteína bruta (95,1 g/kg) e fibra em detergente ácido (340,6 g/kg) foram descritos no consórcio MCJ, no entanto não refletiram diretamente nos coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca (754,4 g/kg). A inclusão de leguminosa até os níveis analisados não prejudicou a produção de ácidos. Maiores níveis de N-NH3 (159,0 g/kg) foram encontrados nas silagens MCJ. Os maiores níveis de proteína bruta foram descritos nas silagens MCS (97,5 g/kg). Os valores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido foram superiores para todos os tratamentos com leguminosa, no entanto, não houve interferência nos teores de digestibilidade “in vitro” da matéria seca. Os tempos médios de quebra da estabilidade variaram de 32 a 40 horas para temperatura, e 40 a 48 horas para pH. Conclui-se que o uso de C. juncea semeada na entrelinha do milho poderá maximizar a produtividade por área, sem reduzir a qualidade fermentativa das silagens.