Insetos praga e inimigos naturais no milho (Zea Mays L.) E NA Urochloa ruziziensis (Ger & Evr) cultivados em sistemas diversificados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gauer, Evandro lattes
Orientador(a): Degrande, Paulo Eduardo lattes
Banca de defesa: Souza, Ellen Patrícia de lattes, Ceccon, Gessí lattes, Grigolli, José Fernando Jurca lattes, Fernandes, Marcos Gino lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
Departamento: Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5214
Resumo: Os sistemas de cultivos consorciados entre milho (Zea mays L.) e Urochloa ruziziensis (Ger. & Evr.) são comumente empregados no Brasil devido à adoção da Integração Lavoura Pecuária (ILP), e consequentemente fornecem abundância de hospedeiros para insetos que utilizam plantas da família Poaceae como hospedeiro. Disso decorrem os objetivos deste estudo: (1) testar como a diversidade de plantas afeta o controle biológico exercido por predadores de Rhopalosiphum maidis (Fit.) e as correlações existentes nos diferentes sistemas de cultivo; (2) espécies de percevejos fitófagos utilizam cultivos em consórcio como recurso nutricional para ocorrência nas plantas do ILP; (3) identificar o impacto de cada sistema na abundância e a dinâmica da população de R. maidis. Os sistemas de cultivos (tratamentos) estudados foram: (1) pousio; (2) híbrido de milho SYN 7205 TG; (3) híbrido de milho SYN 7205 TLTG Viptera, evento MIR162 + Bt11; (4) U. ruziziensis implantados no sistema solteiro (monocultivo) (5) híbrido de milho SYN 7205 TG +; (6) U. ruziziensis; (7) híbrido de milho SYN 7205 TLTG Viptera +; (8) U. ruziziensis e implantados no sistema consorciado (plantio simultâneo). Os estudos foram realizados a campo durante três safras (dois experimentos no verão e um no outono). Identificamos que: (1) nos três períodos agrícolas Orius spp. foi o mais importante predador, seguido por Coccinelidae e Dermaptera; (2) não foi possível encontrar diferenças significativas para a diversidade de percevejos fitófagos nos tratamentos e o índice de Jaccard revelou que os subgrupos formados pelos tratamentos do milho não se agrupam com U. ruziziensis; (3) o milho cultivado solteiro afetou positivamente a abundância de R. maidis e que há baixo desempenho reprodutivo do pulgão-do-milho em U. ruziziensis, assim como no tratamento sob pousio. Concluímos que o consórcio entre milho e U. ruziziensis não é favorável aos percevejos praga ou R. maidis e que grau de correlação entre R. maidis e os inimigos naturais (IN) variou, assim como a importância dos organismos que exerceram o controle biológico.