Luminosidade e giberelina no crescimento e desenvolvimento do maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cezar, Aline Mohamud Abrão lattes
Orientador(a): Rosa, Yara Brito Chaim Jardim lattes
Banca de defesa: Souza, Fábio Régis de lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes, Santos, Silvia Correa lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/213
Resumo: A passicultura tem apresentado acentuada expansão tornando o Brasil um dos principais produtores, entretanto o País não está entre os maiores exportadores uma vez que o consumo interno é maior que sua produção. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da condição de luminosidade e da aplicação exógena de ácido giberélico no crescimento e desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener. Mudas foram transplantadas para vasos com capacidade para 5L contendo substrato, constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moínha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as plantas foram cultivadas sob luminosidade de 130, 280, 650, 750 ou 1400 μmol m-2 s-1 por nove meses. Condições de luminosidade entre 600 e 680 μmol m-2 s-1 propiciaram maior comprimento do caule principal e dos laterais, maior número de caules laterais, maior comprimento da planta, maior número de nós da planta, maior massa fresca e seca das plantas e emissão mais precoce da primeira gavinha e da primeira folha trilobada. Condição de 650 μmol m-2 s-1 antecipou em pelo menos 66 dias a floração em relação às demais condições de luminosidade estudadas. Essa condição de luminosidade propiciou o maior número de botões florais e o maior número de caules laterais providos de botões florais. Não foi registrado floração em luminosidade de 130 μmol m-2 s-1. No segundo experimento, as plantas foram cultivadas sob luminosidade de 650 μmol m-2 s-1 por nove meses e submetidas a pulverizações semanais com GA3 nas concentrações de 0,0; 1,5; 3,0; 15,0 ou 30,0 mg L-1. As concentrações de GA3 influenciaram a maioria das variáveis analisadas com exceção do número de caules laterais, do número de nós do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do número de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até a inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento maior comprimento da planta, maior número de nós da planta, maior massa fresca e seca das plantas. Conclui-se que o crescimento e o desenvolvimento de P. edulis está condicionado às condições de luminosidade sendo os melhores resultados foram observados sob 650 μmol m-2 s-1. A utilização de 30 mg L-1 de GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.