Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Quadros, Camila de Brito
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Orientador(a): |
Queiroz, Paulo Roberto Cimó
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Banca de defesa: |
Campos, Yussef Daibert Salomão de
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Langaro, Jiani Fernando
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Tedeschi, Losandro Antônio
,
Perli, Fernando
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5209
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objeto de análise a Feira Livre de Dourados, criada em 1948 como uma estratégia de abastecimento dos moradores da cidade, comercialização dos produtos hortifrutigranjeiros dos colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND) e da Colônia Municipal de Dourados (CMD), além de estratégia para arrecadação de tributos no município. A instalação das colônias, os diversos processos de migração e as ideias de progresso e modernidade sobre Dourados estão relacionadas e favoreceram o projeto de criação da feira. Durante o passar das décadas, a feira foi instalada em diversos locais da cidade, tendo permanecido por mais tempo (36 anos) na rua Cuiabá. O objetivo da tese foi apresentar e analisar a Feira Livre de Dourados e sua relação com a cidade. Os aspectos analisados perpassaram as temáticas: a sua origem no contexto histórico das colônias agrícolas; os espaços ocupados na cidade diante das ações de planejamento urbano das diferentes administrações públicas municipais; a feira enquanto patrimônio cultural do município e, por fim, as diversas sociabilidades presentes nesse cenário multicultural. Em paralelo, as percepções dos diferentes sujeitos sociais ligados à feira são apresentadas e problematizadas nas perspectivas das relações de poder; nas práticas sociais entre feirantes, consumidores e moradores do entorno; na multiculturalidade presente no ambiente físico e simbólico da rua e nas inúmeras mudanças através das décadas – na feira e na cidade. Dentre as conclusões, foi possível perceber o papel da imprensa local que se posicionou diante das problemáticas que se apresentaram, ora tecendo elogios, ora cobrando das administrações públicas medidas de organização, fiscalização e adequação estrutural da feira. Além disso, as fontes demonstraram que os elementos progresso e modernidade foram utilizados, recorrentemente, para embasar as propostas de alteração de local da feira. Com relação à patrimonialização foi possível constatar as inconsistências e inadequações relacionadas à aplicação do tombamento como instrumento protetivo e, para além disso, as fragilidades da política patrimonial aplicada em Dourados. A feira também foi analisada e problematizada enquanto palco de sociabilidades e como cenário de atuações populares nos mais diversos aspectos: utilizada e instrumentalizada politicamente, viabilizada enquanto ambiente solidário, cidadão e legítimo no âmbito da liberdade de expressão. Diante do exposto, é possível assegurar que a história da Feira Livre de Dourados se confunde, complementa e representa, em alguma medida, parte da história de Dourados. Como fontes desta pesquisa são utilizados documentos oficiais de diversas instituições públicas; fontes da imprensa local, representadas, sobretudo, pelos jornais O Progresso; O Douradense e folha de dourados; fontes orais e fontes memorialísticas. |