Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Baldivia, Debora da Silva
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Orientador(a): |
Sanjinez-Argandoña, Eliana Janet
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Banca de defesa: |
Formagio, Anelise Samara Nazari
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Soares, Fabíola Lacerda Pires
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/697
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Resumo: |
Attalea phalerata Mart. ex Spreng (Arecaceae) é um palmeira que ocorre no planalto central do Brasil, Bolívia, Paraguay e Peru. Produz cachos com frutos de polpa fibro-suculenta, endocarpo lenhoso e duro com 2 a 3 amêndoas. As amêndoas apresentam alto teor lipídico e seu óleo é utilizado popularmente para fins medicinais. Não foram encontrados relatos científicos sobre a composição química do óleo de A. phalerata e seu efeito no metabolismo lipídico e na massa corporal de animais. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi identificar e quantificar os ácidos graxos presentes no óleo da amêndoa de A. phalerata e investigar seus efeitos metabólicos em ratos com hiperlipidemia induzida por dieta. Métodos: O óleo da amêndoa de A. phalerata (OAAP) foi extraído por prensagem a frio e a composição de ácidos graxos analisados por cromatografia gasosa (CG). O efeito do OAAP sobre lipídeos séricos e massa corporal, foi avaliado em ratos Wistar hiperlipidêmicos induzidos por dieta rica em frutose (DRF). Os animais (n=32) foram divididos em 5 grupos (n = 8), sendo eles: (I) dieta comercial + água (grupo controle), (II) dieta rica em frutose + água (grupo DRF), (III) dieta rica em frutose + cipofibrato, 2 mg.kg-1 de MC (Grupo DRF + C), (IV) dieta rica em frutose + sinvastatina, 30 mg.kg-1 de MC (grupo DRF + S) e (V) dieta rica em frutose + óleo da amêndoa de A. Phalerata, 1,2 mL.kg-1 de MC ( Grupo DRF + OAAP). Durante o período experimental (63 dias) foram avaliados diariamente a ingestão alimentar e hídrica, bem como a evolução da massa corporal através de pesagens. Ao final do estudo, os animais foram sacrificados, sendo coletado: o sangue, para determinar os níveis séricos de colesterol total, HDL-colesterol, triglicerídeos, AST, ALT, creatinina e uréia; tecidos e órgãos para determinação das respectivas massas. Além disso, determinou-se à quantidade de lipídeos do fígado e das fezes. Resultados: A composição química do OAAP mostrou que o ácido oleico (30,68%) e láurico (28,87%) são os componentes majoritários. Ratos hiperlipidêmicos tratados com OAAP (1,2 mL.kg-1 de MC) demonstraram uma redução no colesterol total sérico semelhantemente aos tratados com sinvastatina; aumento da temperatura corporal em 1 ºC e redução do ganho de massa corporal (28%) e do depósito de tecido branco mesentérico (25%) comparado com os ratos controle hiperlipidêmicos. Houve aumento da massa relativa do fígado de ratos tratados com OAAP, sem, no entanto, haver qualquer alteração dos níveis séricos dos marcadores hepáticos de toxicidade, AST e ALT. Além disso, houve um aumento da umidade e do teor de lipídeos nas fezes (32%) dos ratos tratados com OAAP comparados aos controles. Conclusão: Juntos, esses resultados sugerem que o OAAP tem potencial uso para ser utilizado no controle da hipercolesterolemia e da obesidade. |