Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Coelho Sobrinho, João Batista
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Orientador(a): |
Uchoa-Fernandes, Manoel Araecio
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Banca de defesa: |
Oliveira, Isaias de
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Silva, Ivana Fernandes da
,
Silva, Luciana Barboza
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Passos, Ricardo Augusto dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2194
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Resumo: |
O Chaco é um Bioma internacional, distrbuído por quatro países sul-americanos: Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil. As moscas das frutas (Diptera: Tephritidae e Lonchaeidae) são de grande interesse científico e econômico. Informações sobre sua distribuição geográfica, plantas hospedeiras e inimigos naturais, têm grande relevância no manejo populacional das espécies com status de pragas em produtos hortifrutículas. Esta pesquisa revisou a ocorrência de moscas das frutas na Bioma Chaco e avaliou as associações das espécies de moscas das frutas (Tephritidae e Lonchaeidae) e de parasitoides nativos em frutíferas no Chaco brasileiro. Coletas de frutos para obtenção das moscas das frutas e seus parasitoides foram realizadas de abr/2017 a nov/2018 em três localidades: Fazenda Santa Carmen, Fazenda Eldorado e Parque Municipal Cachoeira do Apa. Foram amostradas 33 espécies frutíferas (20 famílias); 9.945 frutos e 35.778g. Destas, 16 espécies estavam infestadas por larvas de tefritóideos (1.433 larvas, se obtendo 1.187 adultos). Foram recuperadas 11 espécies de moscas das frutas: cinco de Anastrepha: A. fraterculus, A. obliqua, A. sororcula, A. turpiniae, A. zenildae (Tephritidae) e seis de Neosilba: N. bifida, N. certa, N. glaberrima, N. pendula, N. inesperata e N. zadolicha (Lonchaeidae). Ocorreram 19 parasitoides (18 Braconidae e um Figitidae) sobre as larvas de tefritóideos. Doryctobracon areolatus (n = 3) atacando larvas de Anastrepha spp. infestantes de frutos de Psidium sp. (n = 3) e Campomanesia adamantium (n = 3); Utetes anastrephae (n = 12) recuperados de larvas pré-pupárias de Anastrepha spp. em frutos de Eugenia myrcianthes. Um adulto de Aganaspis pelleranoi parasitou Neosilba spp. em frutos de Inga vera. Todas as associações tróficas a seguir são novos registros: A. obliqua em Sideroxylon obtusifolium; Anastrepha spp. em Garcinia gardneriana e Agonandra brasiliensis; A. fraterculus e A. sororcula em Campomanesia adamantium. Neosilba zadolicha em Annona cornifolia e Passiflora cincinnata; N. pendula, N. glaberrima, N. certa e N. inesperata em I. vera; N. zadolicha, N. certa, N. pendula e N. inesperata em Tocoyena formosa; N. zadolicha, N. certa, N. pendula e N. inesperata em Randia ferox; Neosilba spp. em Solanum glaupcophyllum e Chloroleucon tenuiflorom. Este é o primeiro relato do parasitoide Aganaspis pelleranoi em larvas de espécies de Neosilba ssp. associadas a frutos de I. vera em Mato Grosso do Sul, bem como de D. areolatus em frutos de Campomanesia adamantium colonizados por larvas de espécies de Anastrepha no Brasil. No Bioma Chaco ocorrem pelo menos 13 espécies de moscas das frutas : sete de Anastrepha, em três grupos infragenéricos: cinco do grupo fraterculus: A. fraterculus, A. obliqua, A. sororcula, A. turpiniae, A. zenilde; uma do grupo mucronota: A. undosa e uma do grupo daciformis: A. daciformis. Além de seis espécies de Neosilba (Lonchaeidae): N. bifida, N. certa, N. glaberrima, N. inesperata, N. pendula, N. zadolicha. |