Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Piovesana, Rodrigo
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Orientador(a): |
Leite, Eudes Fernando
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/156
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Resumo: |
Esta pesquisa se propõe a analisar as relações e práticas pelas quais os adictos de Marechal Cândido Rondon – Paraná, reinventam o espaço da cidade, em muitos momentos, estabelecendo uma relação de estranhamento com a cultura hegemônica local. Os estilos de vida dos adictos rondonenses acabam por apresentar a face de uma outra cidade, diferente daquela cidade ritualizada em torno da construção de uma identidade germânica, muito mais diversa, heterogênea e ambígua. O desafio foi construir uma análise, em que, o significado da experiência vivida pelos sujeitos e os valores elaborados ou reelaborados dela vieram a constituir-se no eixo central da investigação. Desta forma, a cidade deixa de ser um espaço puramente geográfico, plano e homogêneo, para constituir-se em um espaço social heterogêneo e tridimensional, onde os diversos lugares que constituem a cidade, são, na verdade, territórios dotados de uma racionalidade própria. Certamente, não bastou identificar a heterogenidade pertinente a cidade. Foi preciso, para além, verificar as implicâncias que decorrem do ato de impor a hegemonia cultural, diante da impossibilidade de homogeneizar o que por definição é multiplo, fluído, diverso. Esta motivação levou-me a investigar, por meio da metodologia sustentada pela História Oral e inspirado no “fazer etnográfico”, os adictos de Rondon, no que concerne aos seus modos de vida, suas práticas cotidianas, suas visões de mundo e, de maneira mais pontual, a relação de estranhamento, derivada da contradição existente entre seus estilos de vida e os valores decorrentes da idealização da cultura germânica local. |