Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, André Soares
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Orientador(a): |
Suttana, Renato Nésio
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Banca de defesa: |
Gelamo, Rodrigo Pelloso
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Freitas, Dirce Nei Teixeira de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/625
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Resumo: |
A presente dissertação surgiu de algumas inquietações despertadas na prática educacional e ao tomarmos conhecimento dos Referenciais Curriculares Estaduais de Mato Grosso do Sul para a disciplina de filosofia. Os Referenciais querem garantir aos estudantes competências e habilidades, por meio do ensino dessa disciplina. Tais competências, estabelecidas pelo estado, nos levam, neste trabalho, a refletir sobre os aspectos legais e conceituais que norteiam o ensino de filosofia no Brasil e no estado de Mato Grosso do Sul. A filosofia voltou a ser disciplina obrigatória nas escolas estaduais do referido estado desde o ano de 2001. Dessa forma, busca-se neste trabalho, por meio de um estudo teórico documental, compreender por quais motivos o ensino de filosofia se fez presente novamente nas escolas estaduais e o que se espera da filosofia enquanto componente curricular. Revisando a história da disciplina de filosofia na educação brasileira, constatamos que esta se caracterizou como uma disciplina intermitente no currículo, pois, conforme as tendências políticas administrativas daqueles que exerciam o poder, era inserida ou retirada do currículo. Quanto aos aspectos conceituais presentes nas normatizações, percebemos que os conceitos de cidadania e autonomia intelectual estão estritamente relacionados com a filosofia. Dessa forma, compreendemos que, do ponto de vista normativo, a filosofia deve estar presente no currículo para colaborar na formação para a cidadania e para a autonomia intelectual. Tal relação entre filosofia, cidadania e autonomia se torna complexa, devido ao fato de que os conceitos não são unívocos e também devido à realidade e às condições materiais do ensino da disciplina, tais como a carga horária, o volume de conteúdos que devem ser ministrados, as competências e habilidades que devem ser adquiridas e a formação dos professores. Essas condições, a nosso ver, dificultam um desenvolvimento adequado do ensino de filosofia junto aos estudantes. |