A Implementação da Política Nacional de Formação de Professores na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Jesus, Carina Nogueira de lattes
Orientador(a): Perboni, Fábio lattes
Banca de defesa: Rinaldi, Renata Portela lattes, Real, Giselle Cristina Martins lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1608
Resumo: Esta dissertação insere-se na Linha de Pesquisa Políticas e Gestão da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e, vincula-se à uma pesquisa maior denominada “A configuração do Estágio Supervisionado nas licenciaturas da UEMS e UFGD e suas repercussões para a formação de professores”, vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisa Políticas Educacionais e Formação de Professores (GEPPEF/UEMS/UFGD). A pesquisa em tela tem o objetivo geral de analisar a implementação da Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no período de 2015 a 2018 e debruça-se sobre o processo de microimplementação da Resolução do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP) nº 02/2015. A luta por uma Política Nacional de formação docente que seja organizada e efetivada em regime de colaboração entre os municípios, os estados, o Distrito Federal e a União é recorrentemente defendida por diversos setores da sociedade e da educação. Nesse sentido, nas últimas duas décadas, um conjunto de normatizações foi criado para direcionar a oferta de cursos de licenciatura e organizar suas estruturas curriculares em conformidade como a realidade escolar, prezando pelo imbricamento entre teoria e prática. Assim, para analisar o processo de implementação da Resolução CNE/CP nº 02/2015 na UFGD, recorre-se ao referencial teórico dos estudos do Ciclo de Políticas, com base em Palumbo (1998) e em Villanueva (1993), com enfoque para a fase de implementação (FREY, 2000; PEREZ 2010, PALUMBO; MAYNARD-MOODY; WRIGHT, 1984). Sobre os procedimentos metodológicos da pesquisa, a partir do levantamento e revisão bibliográfica, o referencial teórico converge para os estudos sobre formação de professores e políticas educacionais: DinizPereira (2010; 2013; 2016), Tanuri (2000), Saviani (2005; 2009), Scheibe e Bazzo (2013), Freitas (1999; 2007; 2012), Dourado (2015; 2016), Hofling (2001) e Azevedo (1997). Ademais, recorre-se à pesquisa documental, com análise das normativas vigentes entre 2015-2018, referente tanto à Política Nacional de Formação de Professores como as normatizações internas da UFGD. Para mais, realizou-se entrevistas de caráter semiestruturado com representantes da Administração Central da UFGD, coordenador do curso e uma integrante do NDE da licenciatura em Geografia. Os Projetos Pedagógicos dos cursos foram pulicados com as modificações em 2017, ano que seria o prazo inicial dado pela legislação para a implementação de seus pressupostos. Ainda que o prazo para implementação se finde na metade de 2019 devido às prorrogações, os dados obtidos evidenciam que a Resolução CNE/CP nº 02/2015 ainda não está totalmente implementada, uma vez que devido ao prazo inicial, deu-se ênfase para adaptação curricular em razão do aumento de carga horária, secundarizando aspectos relevantes da legislação, como a criação do Fórum das Licenciaturas, ainda não efetivado na universidade. Observou-se também, algumas resistências no processo de implementação da resolução, que se desenhou de forma burocrática a fim do cumprimento do prazo inicial para as adaptações. Outras limitações convergiram para dificuldades na contratação de docentes, divergências de concepções e contexto sócio-político interferiram movimento de microimplementação da Resolução CNE/CP nº 02/2015.