Estudo da degradação térmica do óleo e biodiesel de gergelim preto (Sesamum indicum L.) e nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) por técnicas espectroscópicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vasconcelo, Maydla dos Santos lattes
Orientador(a): Muzzi, Rozanna Marques lattes
Banca de defesa: Cardoso, Claudia Andrea Lima lattes, Oesterreich, Silvia Aparecida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/123
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a degradação térmica dos óleos e biodieseis (ésteres metílicos de ácidos graxos) de gergelim preto (Sesamum indicum L.) e de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.). A degradação dos óleos e dos biodieseis foi monitorada por técnicas espectroscópicas e índice de acidez. As amostras foram degradadas em estufa à 110º C durante 48 horas. Os valores obtidos para o índice de acidez das amostras sem degradar (0 h) foram de aproximadamente 0,81 mgKOH/g e 0,06 mgKOH/g, respectivamente, para o óleo e biodiesel de gergelim preto, já os valores obtidos para o óleo e biodiesel de nabo forrageiro foram de 0,35 mgKOH/g e 0,05 mgKOH/g, respectivamente. Os resultados do índice de acidez mostraram que os dois óleos analisados apresentaram valores maiores de acidez que seus respectivos biodieseis. As análises por espectroscopia de absorção no ultravioleta visível permitiram monitorar a degradação térmica dos óleos e dos biodieseis na região de 232 nm e de 270 nm, referentes aos produtos de oxidação então formados. A absorção de luz das substâncias analisadas aumentou com o tempo de degradação das amostras nesses dois comprimentos de ondas. A técnica de fluorescência possibilitou observar que os óleos e os biodieseis degradados sofrem alterações na emissão de luz, nas regiões: dos possíveis produtos de degradação formados (424 nm), do α-tocoferol (322 nm), da clorofila (630 nm) e na região característica de tetraenos conjugados derivados da degradação dos ésteres metílicos (488 nm). Dessa forma, através da espectroscopia molecular, é possível monitorar alterações nas características físicas e químicas dos óleos e dos biodieseis. Para caracterizar os óleos e biodieseis foi utilizada a espectroscopia de infravermelho médio, entretanto, esta técnica não foi eficiente no monitoramento da degradação térmica.