Percepção de professores sobre o Transtorno do Espectro Autístico, levantamento e caracterização de escolares de berçário ao 2º Ano do Ensino Fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fontana, Simone Félix da Costa lattes
Orientador(a): Martins, Morgana de Fátima Agostini lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Olga Maria Piazentim Rolim lattes, Bruno, Marilda Moraes Garcia lattes, Suttana, Renato Nésio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/144
Resumo: A perspectiva da inclusão escolar tem demandado novos papéis para os educadores no âmbito escolar. O presente estudo tem como objetivo identificar a percepção dos professores em relação ao transtorno do espectro do autismo, levantar o número de crianças com TEA inseridas na Rede Municipal de Ensino de Dourados/MS e caracterizá-las a partir da escala CARS (Childhood Autism Rating Scale). O estudo foi realizado em 42 escolas municipais e 28 CEIMS (Centro de Educação Municipal Infantil), e conduzido em duas etapas. Na Etapa 1, foram realizados os procedimentos éticos, efetuado o contato com as escolas e elaborado o Formulário de Levantamento de Crianças com Sinais do Espectro do Autismo, com base no DSM-IV, para atender os dois primeiros objetivos do estudo. Participaram desta etapa 70 coordenadores e 326 professores da Rede Municipal de Educação, que responderam ao Formulário e indicaram terem em sua sala de aula 94 crianças com sinais do transtorno. Os resultados desta etapa apresentaram que, apesar de inicialmente 77,2% dos professores responderem que sabiam o que era autismo, falharam ao identificar as características do transtorno no quadro. Na etapa 2, foi proferida a palestra explicativa sobre TEA e aplicada a escala CARS junto aos professores. Participaram desta etapa 54 professores. Os resultados desta etapa apontaram que das 94 crianças indicadas com sinais do TEA pelos seus professores na 1 etapa do estudo, por meio do formulário, 25 crianças de fato apresentaram características comportamentais do TEA na escala CARS. Por meio da análise qualitativa, foi identificado e descrito o conhecimento apresentado e desejado pelos professores para aumentar a probabilidade de sucesso de alunos com sinais de TEA no processo escolar. Conclui-se que os instrumentos utilizados mostraram-se significativamente eficazes, pois, possibilitou levantar o número de alunos com sinais desta condição, grau de conhecimentos dos educadores sobre o TEA, bem como avaliar juntamente com os professores os aspectos comportamentais que se encontram alterados em crianças com suspeita desta patologia. Espera-se que o estudo possa nortear profissionais que trabalhem na escola e familiares de crianças com necessidades educacionais especiais, na busca por instrumentos que ajudem na identificação precoce o mais cedo possível desta condição e no estabelecimento de estratégias para o atendimento destas crianças.