Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Luana Mireli Carbonera
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Orientador(a): |
Oliveira, Kelly Mari Pires de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1320
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Resumo: |
A correta identificação dos isolados e a determinação do perfil de susceptibilidade são fatores necessários para uma terapia adequada. O estudo avaliou as diferentes técnicas de identificação de espécies de Candida por meio do VITEK 2, CHROMagar Candida e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). O sistema automatizado VITEK 2 também foi avaliado para a determinação da suscetibilidade antifúngica, em conjunto com o método da microdiluição em caldo. 81 amostras de Candida foram coletas de março de 2013 a março de 2014. A identificação das leveduras foi realizada pelo VITEK 2, CHROMagar Candida e PCR. O VITEK 2 apresentou 34,6% de identificação incorreta. O CHROMagar Candida não identificou 14,8% dos isolados até nível de espécie e apresentou 8,6% de erros em sua identificação. A PCR identificou corretamente 100% dos isolados e os dados foram confirmados pelo seqüenciamento da região ITS. O perfil de susceptibilidade antifúngica foi determinado pelo VITEK 2 e microdiluição em caldo (MIC). 11,1% dos isolados apresentaram resistência a anfotericina B (AMB), 4,9% ao fluconazol (FLC) e 2,4% ao voriconazol (VRC). Pelo MIC, 7,4% dos isolados apresentaram resistência e a apenas ao VRC. Um isolado apresentou resistência ao VRC nos dois métodos de susceptibilidade testados. 50% dos isolados de Candida krusei não foi identificado pelo VITEK 2 e 50% dos isolados desta espécie apresentaram como susceptível ao FLC, o que demonstra a importância de avaliar os dois resultados antes da terapêutica. Portanto, a PCR é uma ferramenta rápida, útil e precisa para a identificação de leveduras, mas, ainda não é viável para a rotina hospitalar. O VITEK 2 é uma ferramenta de grande valia para a identificação e determinação da susceptibilidade antifúngica, mas, considerando centros hospitalares onde há baixa disponibilidade de recursos, o CHROMagar Candida para a identificação laboratorial das espécies de leveduras apresentou como uma alternativa viável, pois seus resultados são tão bons como o sistema automatizado, com um menor custo-benefício. |