Educação e civilidade nas memórias de infância de imigrantes japoneses

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Iwamoto, Vivian
• Orientador(a): Oliveira, Magda Carmelita Sarat
• Banca de defesa: Kishimoto, Tizuko Morchida , Gebara, Ademir
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
• Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Educação
• Departamento: Faculdade de Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Educação; Imigração japonesa; História oral
• Palavras-chave em Inglês: Education; Japanese immigration; Oral history
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO
• Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1349

A imigração japonesa no Brasil se inicia efetivamente em 1908, quando os grupos chegam ao porto de Santos e se fixam principalmente nos estados de São Paulo e Paraná. Nas décadas seguintes, o estado de Mato Grosso do Sul recebe outros imigrantes nipônicos, constituindo, atualmente, a terceira maior colônia japonesa no Brasil. Sendo assim, a marca da diferença, não apenas física, mas de hábitos, trejeitos, lugar social e educação, está presente no cotidiano entre os brasileiros. Por isso, na tentativa de compreender como se constituiu a educação japonesa em Dourados-MS, utilizamos os procedimentos metodológicos da História Oral, entrevistando cinco imigrantes japoneses nascidos entre 1939 e 1940, que viveram a infância e a adolescência no Japão, vieram para o Brasil por volta da década de 1950 e passaram a residir nos arredores de Dourados-MS. Suas reminiscências ajudaram a traçar as infâncias vividas no Japão, os percursos e os motivos que os fizeram vir ao Brasil, a educação obtida na tradição japonesa, as relações estabelecidas a partir da residência no Brasil e a proeminência das gerações posteriores. Constatamos que o coletivo está nas prioridades do grupo, reforçado pelos valores da hierarquia e da autodisciplina, contemplados pela dedicação aos estudos e na ênfase do ensino da língua japonesa, permanecendo, assim, o sentimento ambíguo entre ser japonês no Brasil e brasileiro no Japão.