Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Reis, Diany Lucy Silveira dos
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Orientador(a): |
Souza, José Ezequiel de
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Banca de defesa: |
Suegama, Patricia Hatsue
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Andrade, Luis Humberto da Cunha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Química
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/905
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Resumo: |
Foram produzidas amostras de biodiesel a partir de quatro fontes oleaginosas distintas: girassol, soja, canola e milho. A caracterização físico-química dos materiais preparados foi feita através de técnicas ópticas (FTIR e Fluorescência), mecânicas (viscosidade) e elétricas (Espectroscopia de Impedância Espectroscopia de Impedância e Condutividade DC). A caracterização elétrica dos biodieseis revelou variações significativas na resistividade/condutividade elétrica e no tempo de relaxação dos diferentes biodieseis estudados. Os resultados mostraram que estas variações estão diretamente relacionadas a alterações de viscosidade do biodiesel, pois a mesma é um importante fator para a mobilidade dos portadores de carga, sendo dependente do perfil estrutural da cadeia carbônica dos ácidos graxos que compõe o biodiesel. A constante dielétrica, por sua vez, não apresentou variações consideráveis, sugerindo basicamente alterações pouco significativas na polaridade dos biocombustíveis provenientes das distintas fontes. As misturas diesel/biodiesel (DB) foram caracterizadas usando a Espectroscopia de Fluorescência Molecular e medidas elétricas usando a técnica de Espectroscopia de Impedância (EI) com medidas em corrente elétrica alternada (AC) e de Condutividade elétrica em corrente contínua (DC). A partir dos dados de EI foram obtidas às condutividades das misturas DB, no limite de baixas frequências e que são comparáveis às condutividades DC. A condutividade, porém, é dependente da matériaprima oleaginosa, já que o biodiesel de diferentes fontes contem moléculas específicas e em concentrações distintas. Variações de composição podem alterar as propriedades elétricas dos materiais e, no caso dos ácidos graxos que precedem a obtenção do biodiesel, sabe-se que a acidez aumenta com o grau de insaturação das cadeias carbônicas e diminui com o aumento das mesmas. Através da condutividade elétrica foi possível calcular um Fator de Intensificação (I), o qual compara a condutividade das misturas com a condutividade do diesel puro. Com o aumento no teor de biodiesel observou-se um aumento linear de I no intervalo composicional avaliado e, em alguns casos podendo chegar a 300 % de aumento. A EI já foi descrita na literatura para a quantificação das misturas DB através da condutividade elétrica em contrapartida a sensores baseados em constante dielétrica para estas medições. Por fim, nossos resultados mostram que a técnica DC, apresentou resultados semelhantes aos obtidos em corrente AC, tornando possível a aplicação desse método que é mais simples e barato em substituição a EI. |