Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Costa, Daniele Perassa
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Orientador(a): |
Pereira, Fabricio Fagundes
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Banca de defesa: |
Andrade, Gilberto Santos
,
Thuler, Robson Thomaz
,
Oliveira, Harley Nonato de
,
Glaeser, Daniele Fabiana
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/440
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Resumo: |
Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) é um endoparasitoide larval eficiente no controle da broca-da-cana Diatraea saccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae) e Tetrastichus howardi (Olliff) (Hymenoptera: Eulophidae) é um endoparasitoide larval e pupal com potencial para ser utilizado no controle de lepidópteros-praga. O objetivo geral foi comparar aspectos biológicos reprodutivos de T. howardi e C. flavipes multiplicados em lagartas e pupas de D.saccharalis e as habilidades para localizar e parasitar lagartas desse lepidóptero em colmos de cana-de-açúcar em laboratório e campo. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia/Controle Biológico (LECOBIOL) da Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, e na área experimental da Usina Monteverde Agro-Energética S/A em Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. No capítulo I, foi avaliado o desenvolvimento de T. howardi e C. flavipes em lagartas de D. saccharalis expostas a diferentes densidades e períodos de parasitismo. No capítulo II, verificou-se o desenvolvimento de T. howardi em pupas de D. saccharalis expostas a diferentes densidades e períodos de parasitismo. E no capítulo III, analisou-se a eficiência de T. howardi e C. flavipes para localizar e parasitar lagartas de D. saccharalis em cana-de-açúcar. Concluiu-se de maneira geral, que os parasitoides T. howardi e C. flavipes parasitaram lagartas de terceiro ínstar D. saccharalis em todas as combinações de densidades de fêmeas (uma e três) e períodos de parasitismo (0,016; 0,5; 1; 12; 24; 48; 72 e 96 horas). A maior taxa de emergência da progênie de T. howardi foi proveniente do aumento do período de parasitismo. O número de descendentes de C. flavipes por lagarta de terceiro ínstar de D. saccharalis decresceu com o aumento do período de parasitismo e o inverso foi observado para o parasitoide T. howardi. Três fêmeas de T. howardi com 96 horas de parasitismo e três de C. flavipes com trinta minutos de parasitismo em lagartas de terceiro ínstar de D. saccharalis foram as combinações mais apropriadas para multiplicação desses parasitoides por proporcionar o maior número de descendentes por fêmea parasitoide. O parasitoide T. howardi parasitou e se desenvolveu em pupas de D. saccharalis em todas as combinações de densidades de fêmeas (uma, três e sete) e períodos de parasitismo (24, 48 e 72 horas). A produção de descendentes de T. howardi foi proporcional ao aumento da densidade (uma, três e sete) de fêmeas parasitoides. O número de fêmea produzida por fêmea de T. howardi por pupa de D. saccharalis foi inversamente proporcional ao aumento da densidade de fêmeas. Sete fêmeas de T. howardi com 24 horas de parasitismo em pupas de D. saccharalis foi a combinação mais apropriada para multiplicação desse parasitoide por proporcionar o maior número de descendentes por fêmea parasitoide. Os parasitoides C. flavipes e T. howardi localizaram e parasitaram lagartas de terceiro ínstar de D. saccharalis em internódios de cana-de-açúcar em condições de laboratório e campo. Atributos como a longevidade, razão sexual aliada à capacidade de parasitar duas fases do hospedeiro (lagartas e pupas) e a facilidade de multiplicação em grandes quantidades são peculiaridades do parasitoide T. howardi, que o capacita e justificam a possibilidade de ser associado com C. flavipes em programas de controle biológico de D. saccharalis. |