Síntese rápida para obtenção de óxido de estanho utilizando agitação mecânica associada a sonoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tomitão, Isabela de Macedo lattes
Orientador(a): Sequinel, Thiago lattes
Banca de defesa: Faoro, Eliandro lattes, Gorup, Luiz Fernando lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Química
Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1164
Resumo: Considerando a importância do óxido de estanho para suas diversas aplicações, juntamente com os gastos e tempo envolvidos durante a sua síntese, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia que visa reduzir estas desvantagens de custos e tempo para obter o SnO2. As diferentes metodologias para síntese do óxido de estanho afetam diretamente as propriedades físico-químicas do produto final da reação. A obtenção de partículas nanométricas, com homogeneidade de tamanho e forma, é algo incomum entre os métodos descritos na literatura. Por meio do método hidrotermal, as partículas obtidas apresentam tamanho micrométrico. Ao utilizar apenas a precipitação, as partículas não apresentam homogeneidade de tamanho e forma. Portanto, a possibilidade de obter essas propriedades de tamanho nanométricas e homogeneidade das partículas, utilizando uma metodologia sem complexidade, e acessível a qualquer laboratório, é o diferencial na proposta desse trabalho. A síntese baseou-se na agitação mecânica com variação na temperatura, associada ou não com o uso do ultrassom, para acelerar uma reação de precipitação química. No final no procedimento, algumas amostras foram tratadas termicamente a 600 ºC para comparar o efeito de elevadas temperaturas na síntese deste óxido. A formação do SnO2 foi confirmada pela difração de raios X (DRX). A morfologia foi analisada pela microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (FEG-MEV), onde observou-se partículas nanométricas, em torno de 5 a 20 nm, e homogeneidade de tamanho e forma. A estabilidade térmica foi verificada pela análise termogravimétrica (TG-DSC), observando-se que as amostras obtidas sem tratamento térmico apresentaram pequenas porcentagens de perda (até 10,0 %), possivelmente pela eliminação de água resultante do método de síntese. O band gap foi calculado pelo método Kubelka-Munk a partir da espectroscopia UV-Vis, indicando um band gap de 4,0 eV para as amostras obtidas sem tratamento térmico (600 ºC), sendo este valor reportado para tamanhos reduzidos de partículas de SnO2.