Prevalência de sintomas crônicos e associação com a função pulmonar em indígenas e não indígenas com passado de tuberculose pulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nihues, Simone de Sousa Elias lattes
Orientador(a): Croda, Julio Henrique Rosa lattes
Banca de defesa: Cury, Juliana Loprete lattes, Gonçalves, Crhistinne Cavalheiro Maymone lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2191
Resumo: Introdução: A Tuberculose mesmo que tratada adequadamente pode deixar alterações e sequelas pulmonares. Objetivo: Investigar a prevalência e variáveis de sintomas respiratórios crônicos e disfunção pulmonar em indivíduos pós tuberculose. Desenho: Trata-se de um estudo transversal, com indivíduos notificados com tuberculose no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Dourados-MS. A amostra de 161 participantes divididos em Grupo 1: indígenas (n=61) e Grupo 2: não indígenas (n=60), que responderam a o questionário clínico e realizaram a espirometria. Resultados: Alguns sintomas respiratórios permaneceram como tosse (28%), expectoração (23%), chiado no peito (22%) e dispnéia grau II (8%). Esses estiveram associados ao alcoolismo OR: 3,10 (1,16-8,39), escolaridade OR: 5,01 (1,42-17,66) e doenças pulmonares prévias OR: 5,42 (1,69-17,34). Dentre os participantes, 41 apresentaram disfunções pulmonares, sendo o distúrbio obstrutivo o mais prevalente (49%), seguido do distúrbio misto (46%) e o restritivo (5%). A diferença de hábitos de vida entre as populações não foi determinante piara o desenvolvimento de disfunção ou permanência de sintomas. Conclusão: a prevalência estimada de sintomas respiratórios crônicos e de distúrbios da função pulmonar foi de 45% e 41% respectivamente. A condição social do indivíduo pode determinar menos acesso aos serviços de saúde e consequentemente ao diagnóstico da TB.