Arranjo amostral para mapeamento de atributos do solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gelain, Evandro lattes
Orientador(a): Rosa Junior, Edgard Jardim lattes
Banca de defesa: Cortez, Jorge Wilson lattes, Carvalho, Laércio Alves de lattes, Reis, Gustavo Naves dos lattes, Marchetti, Marcelo Estevão
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/457
Resumo: A conquista do Cerrado pela agricultura, possibilitou que o Brasil ocupasse o posto de segundo maior produtor mundial de soja. Isso só foi possível devido às práticas de correção e adubação do solo, além da adoção da semeadura direta. A partir da década de 90, com o advento das ferramentas da agricultura de precisão, foi possível manejar a variabilidade horizontal nos solos cultivados. Entretanto, para o sucesso desta ferramenta se faz necessário modelar esta variabilidade, e predizê-la de forma confiável em locais não amostrados. O estudo foi realizado em um talhão da Fazenda Planalto, localizado no município de Maracaju – MS, com o objetivo de estudar diferentes arranjos amostrais para coleta de solo e sua influência na análise geoestatística e qualidade dos mapas de predição elaborados dos atributos do solo: fósforo, potássio, saturação por bases, acidez ativa, matéria orgânica do solo e teor de argila. Para este estudo foram utilizados diferentes números de amostras simples para formar a amostra composta (1, 5, 10, 17 e 25) combinados com um desbaste dos pontos amostrais para formar diferentes resoluções de grades amostrais (187, 95, 47 e 23). Posteriormente, foi avaliada a correlação entre os atributos químicos e físicos do solo e a produtividade do milho e soja, utilizando-se os dados coletados na grade amostral de 187 pontos formados por 10 amostras simples por ponto. A utilização de apenas uma amostra simples por ponto prejudica a modelagem dos atributos químicos do solo, principalmente o fósforo e o potássio. Para uma boa estimativa em locais não amostrados é necessário o uso de oito amostras simples por ponto. As melhores estimativas são obtidas para os atributos que sofrem menor influência de práticas de manejo, adubação e correção do solo. Não foi detectada dependência espacial para o cálcio, alumínio, acidez potencial, soma de bases, ferro e zinco, para o restante dos atributos do solo avaliados foi detectada de moderada a forte dependência espacial. A produtividade da soja apresentou forte dependência espacial e se correlacionou positivamente, mas de forma moderada com a matéria orgânica do solo, o fósforo, o magnésio e a capacidade de trocas de cátions.