Silicato de magnésio e bioativador na produtividade de Urochloa e de trigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alovisi, Alves Alexandre lattes
Orientador(a): Mauad, Munir lattes
Banca de defesa: Ceccon, Gessi lattes, Silva, Marcos Antonio Camacho da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1067
Resumo: Os silicatos de Magnésio, entre eles o serpentinito, podem disponibilizar vários elementos importantes para a nutrição de plantas, dentre eles o silício que pode aumentar a persistência dos resíduos culturais em superfície. Com esse intuito, procurou-se avaliar a ação do serpentinito na produção de matéria seca da parte aérea da forrageira Urochloa brizantha cv. Piatã, decomposição da fitomassa da forrageira e o desenvolvimento do trigo cultivado em sucessão. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados em parcelas sub-subdivididas no tempo, sendo as doses de serpentinito nas parcelas (0, 2, 4, 8 e 16 Mg ha-1), o uso de bioativo nas subparcelas (com e sem o uso de bioativo) e as épocas de avaliação nas subsubparcelas (0, 30, 60, 90, 120 e 150 dias após o manejo). As variáveis analisadas foram: taxa de cobertura da fitomassa sobre o solo, massa remanescente da fitomassa da forrageria, tempo de meia vida e constante de decomposição da fitomassa da forrageira, concentrações foliares de nutrientes e silício na cultura do trigo, atributos químicos do solo e componentes de produtividade da cultura do trigo. A aplicação do serpentinito proporcionou maior produtividade de matéria seca de Urochoa brizantha cv. Piatã, aumentou a taxa de cobertura e massa remanescente da fitomassa da Urochloa sobre o solo, melhorou os atributos químicos do solo e favoreceu o aumento da massa seca, número de espigas e produtividade da cultura do trigo. O uso do bioativo ocasionou a acidificação do solo, com redução na saturação por bases, teores de matéria orgânica, fósforo e zinco. O bioativo também proporcionou maior produção de matéria seca da Urochloa com menores doses de serpentinito.