Origem das condenações de carcaças de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Muchon, José Luiz lattes
Orientador(a): Garcia, Rodrigo Garófallo lattes
Banca de defesa: Caldara, Fabiana Ribeiro lattes, Felix, Gisele Aparecida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1041
Resumo: A indústria avícola brasileira destaca-se como a maior exportadora de carne de frango do mundo com incisiva atuação do Serviço de Inspeção Federal (SIF). O objetivo do estudo foi identificar os fatores que afetam a incidência de condenações visualizadas nos pós mortem de frangos de cortes, tendo como ponto divisor o jejum pré-abate. Desta forma pode-se afirmar a origem destas condenações como sendo antes ou após o frango estar pronto para o abate. Os manejos errôneos cometidos desde o jejum pré-abate, sendo por falhas na manutenção dos equipamentos ou por falhas essencialmente humanas, são chamados de Tecnopatias. Para tanto foram coletados os dados de condenação e abate de aves em estabelecimento registrado no SIF, localizado na região da Grande Dourados/MS, com capacidade de abate de 120.000 aves/dia, no período de 2004 a 2014. As aves eram alojadas em aviário de pressão positiva e abatidas com idade entre 28 e 34 dias, com carcaças de 700 a 1400 g, sem os miúdos. O jejum ocorria, em média, nove horas antes do abate e a apanha integralmente manual e com acompanhamento do técnico. Os dados analisados foram as médias de condenações total e parcial por ano; o índice de ocorrência e proporção de condenações (IOC) para cada mil aves abatidas e as taxas de condenações antes e após o jejum, que foram desmembradas por meio do cálculo da frequência das condenações para verificar as principais causas de condenações. As taxas de condenações (%) e o IOC foram maiores após o jejum (P<0,05). Entre as condenações parciais antes do jejum, a dermatose foi a mais frequente (34,45%), enquanto que dentre as totais, a principal foi a colibacilose (14,34%). Após o jejum, a contaminação foi o tipo de condenação parcial que se destacou, com frequência de 66,92%. Não houve um comportamento padrão para as contaminações totais atribuídas aos manejos após jejum. Concluiu-se que a maior proporção de condenações ocorreu após o jejum das aves, tendo como principal diagnóstico a contaminação e, com relação às causas de condenação antes do jejum, destacou-se a dermatose.