Co-digestão anaeróbia dos dejetos de suínos com batata doce ou mandioca em diferentes relações C/N

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Villa, Lisandra Maraia lattes
Orientador(a): Orrico, Ana Carolina Amorim lattes
Banca de defesa: Orrico Junior, Marco Antonio Previdelli lattes, Sunada, Natália da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1064
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a melhor condição de co-digestão anaeróbia de dejetos de suínos (DS), batata doce (BD) e mandioca (M) em biodigestores modelo batelada e de alimentação semi-contínua (segunda etapa), para estabelecer as melhores relações C/N para esses substratos. Foram utilizados biodigestores modelo batelada para a avaliação das produções específicas de biogás durante o processo de biodigestão em diferentes relações C/N (10/1; 13/1; 17/1; 22/1), conduzido em delineamento inteiramente casualizado, composto por um tratamento controle contendo apenas DS, quatro tratamentos com adição de BD e quatro tratamentos com adição de M, todos com quatro repetições. Foram mensuradas para a avaliação dos resultados: as reduções de ST e SV e as produções específicas de biogás. Os tratamentos BD 10/1; 13/1; 17/1; 22/1 e M 10/1 obtiveram as maiores reduções de ST e para as reduções de SV, os tratamentos Controle, BD 10/1 e M 10/1. As maiores produções específicas de biogás por ST adicionados (286 e 270 L kg-1) foram obtidas por BD10/1 e M10/1 e para SV adicionados (331, 323, 304 e 301 L kg-1) para BD10/1, M10/1, Controle e BD 13/1 respectivamente. Dentre os parâmetros estudados os tratamentos BD 10/1 e M 10/1 apresentaram os melhores resultados e consequentemente foram selecionados para compor a segunda etapa. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (controle, BD 10/1 e M 10/1) e cinco repetições. A eficiência dos tratamentos foi avaliada por meio da redução dos constituintes ST e SV e produções específicas de biogás, assim como sua composição (CH4 e CO2), alcalinidade e acidez volátil. O tratamento controle diferiu dos demais (P<0,05) e apresentou menor desempenho. Os tratamentos em co-digestão não diferiram entre si (P<0,05) para o rendimento de biogás (0,968 e 0,948 L g-1 SVadic), metano (0,633 e 0,586 L g-1 SV) e reduções de ST (75,7 e 76,0%) e SV (85,7 e 85,7%) para os tratamentos BD e M respectivamente. Dessa forma a co-digestão do DS com BD ou M, em biodigestores de alimentação semi-contínua, além de promover um aumento na produção de biogás, proporcionou uma melhor qualidade deste, acrescendo o teor de CH4.