Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Conceição, José Nilson da
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Orientador(a): |
Caires, Anderson Rodrigues Lima
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Banca de defesa: |
Lima, Sandro Márcio
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Fonseca, Gustavo Graciano
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1577
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Resumo: |
Diante da possível escassez mundial de combustíveis fósseis os biocombustíveis emergem como fontes de energia extremamente promissoras por apresentarem reduzida emissão de poluentes e serem renováveis. Em meio a esta necessidade o biodiesel é um potencial candidato. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o biodiesel pode ser descrito como uma mistura de ésteres alquílicos de ácidos graxos, é biodegradável e pode ser produzido a partir de gorduras animais, óleos vegetais ou microbianos. O biodiesel está suscetível a processos de oxidação ou degradação que interferem na sua qualidade e estão relacionados à estabilidade oxidativa. O monitoramento da estabilidade oxidativa do biodiesel é feito por técnicas tradicionais como: Índice de Estabilidade Oxidativa (OSI), Rancimat®, Índice de Iodo e Índice de Acidez. Todavia, essas técnicas apresentam algumas limitações, e a Espectroscopia de Fluorescência (EF) vem sendo utilizada e tem se mostrado capaz de superá-las na avaliação da estabilidade oxidativa do biodiesel. Recentemente a EF foi proposta como uma nova metodologia para determinar o teor de biodiesel em blendas de biodiesel/diesel, bem como para monitorar o processo de conversão do óleo em biodiesel. Neste sentido, o presente trabalho objetivou caracterizar e monitorar a termodegradação acelerada de óleos e biodieseis a partir do gergelim branco (Sesame indicum L.) e do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) através de técnicas ópticas: Absorção FT-IR-ATR, Absorção UV-Vis, Espectroscopia de Fluorescência (EF), Espectroscopia de Fluorescência por Imagem (EFI) e determinação do Índice de Acidez (IA). Os espectros de absorção no FT-IR-ATR mostram um estiramento do grupo carbonila (C=O) e indicam que ocorreu a conversão dos óleos em biodieseis devido aos deslocamentos das bandas de absorção, em torno de 1745 cm-1 (óleo do gergelim branco (OGB)) para 1742 cm-1, (biodiesel do óleo do gergelim branco (BOGB)) e de 1743 cm-1 (óleo do pinhão-manso (OPM)), para 1742 cm-1, (biodiesel do óleo do pinhão-manso (BOPM). A absorção apresenta as bandas (232 nm e 280 nm) associadas aos produtos de primeira e segunda degradação. Já a EF mostra uma supressão na fluorescência das amostras indicando que estão sendo degradadas ao passo que aumenta o tempo de aquecimento e um aumento na fluorescência (350-500 nm), possivelmente associado aos tetraenos conjugados. Por sua vez a EFI, uma técnica inovadora resultante de um depósito de Patente de Invenção, mostra-se capaz de indicar a supressão na fluorescência da Clorofila (Chl) por meio de imagens. Por outro lado, o IA corrobora com os resultados obtidos pelas técnicas ópticas por apresentar um aumento no IA das amostras analisadas. Em suma, nossos resultados indicam que foi possível monitorar a estabilidade oxidativa do óleo vegetal e do biodiesel de forma imediata por meio das técnicas ópticas, pela obtenção de imagem de fluorescência emitida pela Chl e na constatação do aumento no IA das amostras termodegradadas. |